Como planejar os gastos com saúde e garantir um bom futuro?
O Brasil vem passando por um processo de envelhecimento da população. Junto com esse fenômeno, temos acompanhado também uma transição financeira em saúde, expressão cunhada pelos economistas para expressar o aumento de gastos com saúde para amparar a população idosa.
Pesquisas apontam que, dentro de 20 anos, os investimentos em saúde no Brasil serão de cerca de 11% do nosso PIB, número bem parecido com países que são referência em saúde, como a França e o Reino Unido.
O grande problema, no entanto, é que esses números escondem uma realidade muito conhecida pelo brasileiro: a desigualdade social. Ao contrário do Reino Unido e da França, a maior parte desse investimento será realizada pelo setor privado — isto é: por nós!
O que justifica esse cenário, é claro, é o atendimento ainda muito deficitário prestado pelo Sistema Único de Saúde, fazendo com que a população busque por alternativas mais eficientes.
Com tudo isso em mente, vamos abordar ao longo deste post o que você precisa saber para planejar seus gastos com saúde e assim garantir um bom futuro. Confira!
Planejamento dos gastos com saúde
Os gastos com saúde são uma constante na vida dos brasileiros, já que não é sempre que podemos contar com o sistema público. O detalhe é que, além de se alongarem por toda a vida, os gastos com saúde também tendem a aumentar com o passar do tempo, já que a tendência é que o corpo vá ficando mais frágil com a idade.
Por isso, a ideia de fazer um planejamento financeiro para arcar com os gastos de saúde é extremamente importante. Quanto antes começarmos a poupar e investir, mais tranquilamente poderemos executar nossos planos futuros, sem depender de amigos e parentes.
Alimentação e exercícios
A prática regular de exercícios físicos e uma dieta equilibrada (e barata) são os segredos da longevidade. Além disso, também podem ajudar muito no planejamento financeiro da família. Você concorda que é sempre melhor prevenir do que ter de remediar? Isso também é verdade quando estamos falando das finanças da família, viu?
Temos que pensar em consultas médicas periódicas com clínico geral, nutricionista e outros especialistas como investimentos para o futuro e não como gastos comuns. Quando gastamos menos dinheiro com despesas médicas, podemos investir mais ou buscar uma proteção maior com outras modalidades de seguro.
Reserva de emergência
Por mais que tomemos todos os cuidados na hora de planejar os gastos com saúde da família, é simplesmente impossível se preparar para absolutamente todos os imprevistos que podem surgir. Por isso, a constituição de uma pequena reserva financeira para questões de saúde também se mostra muito importante.
Se você não quiser ficar com dinheiro parado na conta corrente ou na poupança, basta buscar uma modalidade de investimento que tenha liquidez diária, já que emergências não podem esperar até amanhã.
Se você mantiver cerca de R$ 3 mil a R$ 5 mil aplicados no Tesouro Direto, nas Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio ou nos Certificados de Depósito Bancários (CDB), por exemplo, poderá lançar mão desses valores sem precisar mexer nos investimentos de médio ou longo prazo, que costumam ter uma rentabilidade melhor, mas uma liquidez menor.
Previdência privada
A previdência privada é uma ferramenta indicada até mesmo para quem trabalha de carteira assinada e contribui para o INSS. Isso acontece porque o benefício pago ao aposentado é limitado ao teto da previdência social.
Assim, uma pessoa que recebe uma remuneração mensal no valor de R$ 10 mil, por exemplo, terá seus rendimentos mensais cortados pela metade caso conte apenas com a aposentadoria do INSS.
Com uma previdência complementar, o trabalhador pode se aposentar com os mesmos rendimentos que recebe na ativa ou até mesmo um valor superior.
Isso é importantíssimo para fazer frente aos gastos com remédios, tratamentos, fisioterapias e exames, que tendem a aumentar. Já pensou ter que gerir o dobro das despesas com a metade do orçamento?
Plano de saúde
O plano de saúde é um velho conhecido do brasileiro. Durante muito tempo, aliás, ele foi a única aposta de milhões de pessoas em termos de planejamento de gastos com saúde.
O funcionamento de um plano de saúde é bastante simples: paga-se um valor mensal calculado com base na idade e em informações estatísticas colhidas a partir de dados pessoais do usuário e, em contrapartida, o cliente pode fazer uso da rede de hospitais, das clínicas e dos profissionais conveniados à operadora.
Hoje, o domínio dos planos de saúde já é um pouco mais fraco, já que a qualidade do serviço oferecido caiu muito em todo o país. Apesar de ainda terem bastante força, os planos têm perdido espaço para as clínicas populares e também para o seguro de saúde — solução que veremos a seguir.
Seguro de saúde
Muitas pessoas confundem plano de saúde com seguro de saúde. Apesar de ambos terem como objetivo a proteção da saúde e do bem-estar do usuário, seu funcionamento é bastante diferente.
A grande diferença é que no seguro de saúde o usuário tem uma liberdade maior tanto com relação aos valores desembolsados como no que diz respeito à escolha dos médicos, profissionais e estabelecimentos que serão frequentados por sua família.
Quando o segurado precisa de atenção médica, ele pode escolher qualquer profissional de sua preferência e não apenas aqueles que fazem parte do convênio. Sem contar que, em vez de pagar uma mensalidade alta, o segurado paga apenas uma parte do valor relativo às consultas, sendo a outra parte suportada pela seguradora.
Seguro de viagem
Por fim, não podemos deixar de falar de uma garantia muito importante, mas que infelizmente é muito pouco divulgada: o seguro de viagem. Trata-se de um seguro que tem vigência durante um curto período de tempo, valendo apenas para quando o segurado estiver em viagens internacionais.
A ocorrência de um acidente em um país que não possui um sistema universal de saúde (como é o caso dos Estados Unidos) pode simplesmente dilapidar todo o patrimônio da família em gastos devido ao alto custo dos serviços e também do fato de a cobrança ser feita em moeda estrangeira.
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