Vai morar sozinho? Conheça os 10 principais gastos
Vai morar sozinho? Esse é um passo rumo à independência que não só pode como deve ser saboreado. No entanto, para esse acontecimento tão importante na sua vida não se transformar em dor de cabeça no futuro, é preciso se planejar financeiramente.
Sustentar uma casa sem a ajuda de pai, mãe e amigos é sinônimo de liberdade para a maioria dos jovens, mas também de despesas.
Já adiantando: entre os gastos que não podem deixar de ser consideradas por quem pensa em viver só estão moradia, mercado e contas domésticas. E olha que essas são só as contas prioritárias, viu?
Está indo morar sozinho? Então chegou ao post certo! Confira os próximos tópicos para conhecer os 10 principais gastos que essa situação exige, aproveitando para aprender a lidar direitinho com eles!
Vai morar sozinho? Conheça os 10 principais gastos
1. Moradia
A primeira categoria do orçamento a ser considerada por quem está indo morar sozinho é propriamente a moradia. Entram aqui todas as despesas relativas ao lugar que você vai habitar, de aluguel ou parcela do financiamento e condomínio, com todas as taxas extras cobradas, o IPTU e taxa de incêndio.
Essas são despesas consideradas essenciais. Traduzindo: você tem que tratá-las como prioridade na hora de fazer seu planejamento financeiro para morar só.
Como são gastos fixos, você não tem a possibilidade de reduzi-los de forma substancial. Por isso, antes de assumir um compromisso de aluguel ou compra, tenha certeza de que sua renda é compatível com o valor cobrado.
E não é só o imóvel que deve entrar para a conta, mas também as taxas de condomínio e segurança, que podem encarecer bastante o total.
2. Contas residenciais
Além dos gastos com a moradia em si, também é preciso estimar o valor das contas que você terá no seu novo lar. Entre as mais importantes estão luz, gás, internet e telefone. Dependendo do imóvel, pode ser que você tenha que arcar ainda com a conta de água — como no caso de casas de vila com hidrômetro individual.
Além das contas básicas, considere ainda outras possíveis despesas com determinados itens, como TV a cabo e celular. Apesar de não serem indispensáveis, são importantes o suficiente para fazerem parte do orçamento de muitas pessoas.
Para não ter surpresas desagradáveis na hora de pagar suas contas residenciais, é essencial aprender a consumir de forma consciente, evitando o desperdício e tomando cuidados básicos.
Alguns exemplos são: não usar o ar-condicionado em excesso, regular o tempo no banho quente, cuidar para não deixar luzes acesas sem precisão e economizar no consumo de água, entre outras diversas possibilidades.
3. Mercado
Outro gasto que deve ser considerado como prioritário por quem está indo morar sozinho é o mercado. Lembrando que essa despesa vai muito além da alimentação do dia a dia.
Produtos de limpeza, como amaciante, sabão em pó, detergente e água sanitária, além de itens de higiene pessoal, como sabonete, pasta de dente e papel higiênico, também entram nessa categoria.
É muito fácil se empolgar e comprar tudo o que vê pela frente nas visitas ao supermercado. O problema é que essa euforia pode sair bem cara.
Para manter seu orçamento em dia, faça sempre uma listinha antes de sair às compras, pesquise preços e tenha cuidado com o desperdício, comprando apenas o que vai consumir para não estragar.
4. Alimentação
Comprar apenas o que é necessário é importante, mas mais ainda é o fato de se alimentar com qualidade. Afinal, não é só porque você saiu da casa dos pais que agora vai viver de fast food, não é mesmo?
Lembre-se: cuidar da alimentação é sinônimo de cuidar da saúde. Além de notar na balança os resultados de uma nutrição desequilibrada, você ainda pode se deparar com problemas de saúde derivados desse tipo de alimentação, como aumento dos níveis de colesterol, pedra nos rins, aparecimento de diabetes e por aí vai.
Mas isso não significa que você precisa ter uma agenda extremamente rígida, ok? Você pode optar por refeições mais saudáveis durante a semana para poder relaxar um pouco aos finais de semana, por exemplo. Assim, você cria um bom equilíbrio nutritivo e, claro, não extrapola nos gastos!
5. Manutenção e serviços
Manter uma casa exige certo investimento. Antes mesmo de entrar no seu futuro lar, é preciso considerar a possibilidade de fazer algumas reformas e ajustes no espaço.
Pintar as paredes, trocar ou reformar o piso, substituir metais desgastados, comprar lâmpadas para os cômodos… A lista pode ser extensa.
Para não se endividar, coloque no papel tudo o que precisará fazer no imóvel e, caso não tenha capital disponível, deixe algumas coisas para depois.
E outro ponto de atenção: além do investimento inicial em manutenção, considere ainda serviços emergenciais que podem vir a surgir enquanto você estiver morando sozinho. Estamos falando de infiltrações, entupimentos, instalações de certos itens, como ventilador de teto e varal, por exemplo.
Tudo isso é recorrente na vida de quem mora só. Então conte com essas possíveis despesas no orçamento para não ser pego de surpresa!
6. Limpeza
Sair da casa dos pais também significa ficar responsável pela limpeza do seu próprio espaço. Afinal, a pilha de pratos e copos na pia não se lava sozinha! As roupas sujas também não aparecem magicamente limpas e dobradas na sua gaveta! Alguém precisa fazê-lo.
É importante considerar esse item para o caso de você não ser a pessoa mais chegada em organizar e manter a casa habitável não apenas para receber visitas, mas para seu próprio conforto. Nesse caso, você deve pensar em contratar alguém para ajudá-lo!
Se seu orçamento permitir, contar com esses serviços uma vez por semana ou a cada 15 dias permite que convide as pessoas para irem à sua casa sem se sentir constrangido pela bagunça.
Mas lembre-se: mesmo com esse help externo, é essencial ter ao menos o mínimo de cuidado com a limpeza. Não deixe seu cantinho ser dominado pela sujeira!
7. Compras
Além dos custos de manutenção e serviços eventuais na casa, quem está indo morar sozinho precisa pensar nas compras que terá que fazer para garantir conforto. A primeira (e mais dispendiosa) delas é relativa a móveis e eletrodomésticos.
Geralmente, quem sai da casa dos pais precisa montar seu cantinho do zero, o que inclui a compra de itens grandes, como geladeira, fogão, micro-ondas, cama, mesa e sofá. Considere ainda que será necessário adquirir outros itens primordiais para o novo lar, como roupa de cama e banho, utensílios de cozinha e jogo de jantar.
Para reduzir esses gastos, uma boa ideia é organizar um chá de casa nova, que ajuda você a ganhar de presente produtos mais baratos, mas que, somados, ajudam bastante a manter o orçamento no azul. Aposte também na aquisição de produtos de segunda mão, que saem mais em conta. Familiares e amigos que estejam renovando a casa também podem representar ótimas possibilidades de pechincha!
8. Lazer
Não é porque você vai morar sozinho que não deve separar uma parte do orçamento para o lazer. Você precisa se divertir! Caso as finanças estejam apertadas, uma alternativa é buscar programas mais baratos, como receber os amigos em casa, alugar um filme pela TV a cabo em vez de ir ao cinema, fazer um piquenique em vez de ir a um restaurante…
9. Festas
Essa provavelmente é uma das primeiras coisas que vêm à cabeça de quem vai morar sozinho: fazer festa em casa todo final de semana. Afinal, agora que você controla os horários e não tem ninguém para impedir, por que não, certo?
É claro que você vai chamar seus amigos mais próximos para o open house do espaço e até ser o anfitrião de ótimas festas, mas, cedo ou tarde, vai acabar percebendo que isso pode custar bem caro.
E não são só os gastos com bebida e comida que pesam no bolso. Muitas vezes, especialmente em festas que permitem que qualquer pessoa compareça, algum objeto da casa acaba danificado ou mesmo some.
Sem contar que são raras as pessoas que ficam depois do fim do evento para ajudar a limpar e organizar a bagunça. No fim das contas, a parte mais dura sempre fica com o anfitrião.
Outro ponto a considerar nessas ocasiões são as reclamações e seu relacionamento como um todo com os vizinhos. Lembre-se de que manter uma boa postura com a vizinhança pode ser de grande valia, principalmente em casos de emergências.
10. Emergências
Por falar em emergências… Quem está indo morar sozinho não pode abrir mão de criar um fundo para gastos não previstos. O ideal é ter uma reserva equivalente a pelo menos 3 meses de despesas.
Assim, você não corre o risco de se descapitalizar ou de fazer dívidas quando um imprevisto acontecer. Coloque essa quantia em um investimento que ofereça liquidez, de forma que possa sacar parte do dinheiro se necessário.
Basicamente, portanto, se você está indo morar sozinho, fique atento aos principais gastos e se prepare para eles! Usar um aplicativo de finanças é uma forma de controlar as despesas e manter as contas em dia.
E não deixe de investir em um planejamento financeiro completo, a fim de reduzir os riscos de ter dor de cabeça durante ou depois da sua mudança por conta de despesas inesperadas.
Morar sozinho é uma conquista. Aproveite!
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