Entenda por que existe reajuste de seguro
Existem alguns riscos que podem gerar graves consequências e, assim sendo, um grande impacto econômico na vida de qualquer cidadão, afetando o planejamento financeiro de sua família e, inclusive, levando à redução dos seus rendimentos. Para se prevenir desses transtornos, é necessário contratar um seguro de vida. Mas você sabia que existe reajuste de seguro?
Sim! A verdade é que para que a seguradora possa cumprir com suas obrigações, é necessário reajustar seus valores. Com a finalidade de entender melhor esse assunto e tirar as suas dúvidas, explicamos, neste artigo, por que o reajuste de seguro existe. Acompanhe!
Por que existe reajuste de seguro?
A vida se transforma o tempo todo. Entrar na faculdade, um pedido de casamento, uma proposta nova de emprego, um filho que nasce, um acontecimento inesperado. Tudo isso muda a forma como você deve se planejar e faz com que seja necessário se adaptar a uma nova realidade. A mesma coisa acontece com o seu seguro.
Para fazer frente às necessidades apresentadas por você no momento em que contratou seu plano, são necessários os seguintes reajustes:
Reajuste monetário
O valor da sua mensalidade sofre reajuste de acordo com a inflação. Isso acontece para manter o benefício, que é o montante contratado por você, com o mesmo poder aquisitivo de quando o contratou e para recompor o poder de compra, por exemplo, você adquire algo por um valor x, mas com o passar do tempo ele não vale mais x, ou seja, perdeu o poder de compra em relação àquela unidade monetária. Isso é o que chamamos de inflação.
Dessa forma, assim como qualquer outro tipo de assinatura ou plano de saúde, o seguro de vida também precisa ser reajustado conforme a economia atual. Essa é uma regra definida pelo governo ao mercado segurador brasileiro. É uma medida para administrar a inflação, limitando os reajustes a apenas uma vez ao ano.
Se você quiser saber mais sobre essa regulamentação do reajuste do seguro, entre no site da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) ou do CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados), que são os órgãos reguladores do mercado.
Reajuste de acordo com a faixa etária
A cada etapa da vida, você tem um tipo de necessidade. Para que o seu seguro possa acompanhar essa mudança, de tempos em tempos, o valor é reajustado. Sabemos que você conta com a sua seguradora para o planejamento do seu futuro, sendo assim, cuidamos para que a solução que contratou continue do tamanho dos seus sonhos.
Para se restabelecer o equilíbrio do plano, pelo mutualismo, cada pessoa paga pelo risco de sua idade. Portanto, é preciso que haja essa divisão por faixas etárias, com preços diferentes, para recompor o mutualismo e o dinheiro desse grupo não seja insuficiente ao pagar os sinistros.
Isso ocorre porque a maior parte dos seguros vendidos é em repartição simples, onde funciona o mutualismo: quando aquele grupo de pessoas ativas cobre as despesas daquele plano e mais os sinistros que acontecerem naquele mês.
No mutualismo, a cada idade alcançada, existe uma nova probabilidade de morte ou invalidez do cliente. Então, é preciso ajustar o valor a essa perspectiva de sinistros que a pessoa atinge, de acordo com a idade. Normalmente, as faixas são quinquenais. A primeira é a mais longa, vai de 16 a 35 anos. Depois de 30-40, 41-45 e assim por diante.
A partir dos 60 anos, normalmente, o reajuste é anual e com taxas maiores, porque as probabilidades de morte e doença aumentam. Portanto, para que os impactos do aumento sejam menores, eles são feitos de ano em ano.
As porcentagens de ajuste por idade dependem do plano contratado, pois nem todos usam a mesma tábua biométrica — que é a tábua de mortalidade. Essa é a base de cálculo para um plano de pecúlio por morte ou de um capital segurado por morte, por exemplo.
Cada plano possui sua tábua de mortalidade, que é aprovada por uma análise técnica atuarial, enviada para a SUSEP. Atualmente, para os planos novos, a SUSEP é obrigada a colocar nos regulamentos os percentuais de ajuste de uma faixa etária para a outra.
Dentre as opções de seguros de vida temos:
• planos que cobrem morte por qualquer causa;
• planos que cobrem morte acidental;
• invalidez permanente total ou parcial por acidente;
• invalidez por qualquer causa;
• invalidez funcional por doença ou doenças graves;
• diária por incapacidade temporária.
Por lei, as empresas de seguros precisam ter um indexador que fiscalizam esse tipo de negócio. A maior parte dos planos usa o IPCA, índice que mede a inflação do país. Porém, existem outros, como o IGPM, que era muito usado nos planos antigos.
Estas informações estão no regulamento do seu plano, as quais você pode consultar no site da sua seguradora. É importante que você leia e entenda como funciona o que você contratou.
Caso precise de mais detalhes, entre em contato com os canais de relacionamento da seguradora contratada.
O que significa “planos antigos” e “planos novos”?
A regulação vai mudando ao longo do tempo, portanto, são considerados planos mais novos aqueles aprovados nos últimos 5 a 7 anos, por exemplo, quando a maior parte da regulamentação vigente já tinha sido lançada.
Planos antigos são aqueles aprovados em 1979. Muitos dos planos de antes de 1977 ainda utilizam TR (taxa referencial), funcionando assim: uma vez que um plano foi comercializado a um cliente e ele continha certo índice de atualização monetária e de reajuste por idade, esses índices não podem ser modificados.
A última circular SUSEP, que dispõe sobre atualização de valores, é a 255 de 2004. Todos os planos vendidos atualmente estão baseados nessa regulamentação. As mudanças dependem de revisões e cenários econômicos, ou seja, não há previsão fixa para atualizações.
Saber como funciona o reajuste de seguro é indispensável para que você não se sinta lesado pela sua seguradora. É importante estar ciente que são essenciais para que a seguradora possa suprir todas as suas necessidades, caso ocorra algum incidente. Lembre-se que é preciso recompor seu poder de compra para poder oferecer serviços com a melhor qualidade.
Restou alguma dúvida? Tem algo a acrescentar? Entre em contato com a nossa Central de Relacionamento ou de Vendas se você não é cliente. Nosso principal objetivo é esclarecer seus questionamentos para que você possa contratar seu seguro de vida com a tranquilidade que merece.