Saiba o que analisar para saber se você tem um seguro de vida completo
O segmento de seguro vida cresceu 27,4% em 2016, o que mostra que o brasileiro despertou para a necessidade de estar protegido e preservar sua família contra fatalidades. Mas será que todo seguro é um seguro de vida completo?
O aumento no ritmo de contratação desse produto, entretanto, tem relação íntima com a maior diversificação desse seguro, que há tempos deixou de se limitar à indenização em caso de morte para se tornar uma proteção multifacetada, com coberturas para despesas médicas, medicamentos, doenças graves e até estudos dos filhos.
Diante desse novo contexto, milhares de brasileiros estão adquirindo esse benefício. No entanto, a maioria ainda tem dificuldade para “montar” uma apólice adequada de seguro de vida.
Até porque uma configuração malfeita pode resultar em um plano com coberturas que não serão usadas, bem como a ausência de itens que seriam essenciais ao seu contexto de vida. Saber personalizar o seguro, portanto, é o grande desafio do consumidor.
Para quem é solteiro, por exemplo, o seguro deve focar apenas em benefícios de usufruto em vida. Seria o caso da cobertura em caso de invalidez, desemprego ou mesmo a aquisição de um seguro de vida resgatável.
Como deve ser um seguro de vida completo para você? Descubra agora o que analisar!
Como saber se o seu seguro de vida completo atende à todas as suas necessidades?
Qual o checklist para a escolha do seguro de vida ideal?
Atualmente, um seguro de vida oferece:
• proteção em caso de doenças graves;
• diárias de incapacidade temporária;
• ressarcimento de despesas médico-hospitalares;
• seguro educacional;
• seguro prestamista (quitação de dívidas deixadas), entre outras dezenas de benefícios.
Se você quiser acertar em cheio na escolha das coberturas que façam sentido para você, siga o seguinte checklist:
Proteção financeira em caso de invalidez
Obrigatória para todos os perfis. Infelizmente, não há como fugir desse risco. Além disso, não se trata apenas das consequências de um eventual acidente. Já parou para pensar que uma doença grave pode evoluir para uma invalidez?
Depois da cobertura em caso de morte, essa proteção deve ser a primeira a ser inserida na hora de formar a configuração da apólice de um seguro de vida completo.
Cobertura de despesas médicas
Essa proteção é indicada, principalmente, para quem não tem um plano de saúde. Caso você possua um, ter uma cobertura dessa natureza não é imprescindível. Você pode dar preferência a outras indenizações mais importantes, como reembolso de despesas com medicamentos ou quitação de dívidas.
Cobertura contra desemprego
Proteção que não faz muito sentido para quem é servidor público (e que, portanto, usufrui de estabilidade). No entanto, se esse não é seu caso, essa cobertura é fundamentalmente importante para evitar imprevistos — ainda mais nesses tempos de crise.
A relevância desse item se torna ainda maior se você possui alguma dívida de longo prazo e alto impacto (como um financiamento imobiliário, por exemplo). O ideal é contratar um valor que cubra suas necessidades básicas entre 6 meses e 1 ano.
Diária de incapacidade temporária
Um seguro de vida completo não pode prescindir desse item, especialmente no caso de profissionais liberais. Esse plano garante que, se o beneficiário ficar incapacitado de trabalhar por doença ou acidente, ele pode receber uma renda correspondente a até um ano de afastamento.
Indenização em caso de doenças graves
No Brasil, segundo estimativas do Ministério da Saúde, ocorrem cerca de 300 mil infartos por ano; desses, 80 mil resultam em morte. Já o Acidente Vascular Cerebral (AVC) — doença que mais mata no país — registra 100 mil óbitos por ano. Por sua vez, as mortes por câncer aumentaram 31% no Brasil em 15 anos.
Não sabemos o que acontecerá conosco no próximo segundo. É preciso estar preparado. Se você fosse acometido de uma doença grave, que o impossibilitasse de trabalhar, quem sustentaria sua família?
E se alguma fatalidade o impedisse de estar com quem você mais ama? Você tem poupança ou tem investimentos para protegê-los? Se a resposta é “não”, o seguro é de extrema importância.
Embora valiosa a todos os perfis, essa previsão de indenização é especialmente recomendada a segurados com histórico de doenças graves na família, como Parkinson, Alzheimer ou o próprio câncer.
Nessas situações, confirmado o diagnóstico, a seguradora paga a indenização de uma única vez. O diferencial dessa opção é o retorno de um seguro em vida para o segurado.
A demanda por essa cobertura é extremamente alta e explica um pouco da procura em massa, nos últimos tempos, pelo seguro de vida. A razão é que o investimento, muito baixo, garante a segurança financeira direta do indivíduo, e não apenas dos seus beneficiários em caso de morte.
Plano de previdência privada
Um seguro de vida completo deve ser completo não somente na morte, mas em vida também. Por isso, ainda que se trate de um produto diferente, é possível contratar um seguro de vida coadunado com um plano de previdência privada.
Nesse caso, você teria, de fato, um guarda-chuva perfeito, com proteção em caso de doenças ou falecimento, além de patrimônio financeiro acumulado para viver com qualidade na terceira idade.
Qual o capital que deve ser segurado?
Essa resposta depende da análise de diversos fatores, como o padrão de vida da família e a idade dos beneficiários. Afinal, um filho de 23 anos está muito mais próximo de conseguir se manter sozinho do que um outro, de 9 anos. O capital segurado deve ser calculado com base no período em que os beneficiários ainda dependerão do segurado.
Como a seguradora pode auxiliar no processo de escolha do plano?
Uma seguradora de excelência oferece muito mais do que produtos soltos. Ela está apta a traçar um desenho para o perfil do cliente e indicar qual o plano ideal para seu contexto de vida.
É assim que se constrói um seguro de vida completo: a partir da personalização, de acordo com as necessidades do contratante e da constante manutenção desse perfil ao longo dos anos.
É como se fosse uma consulta médica: fazem perguntas, analisam e depois fornecem o diagnóstico ideal para a “dor” do cliente. E, evidentemente, trata-se de uma avaliação permanente.
Até porque, imagine um jovem de 20 anos que contrata um seguro mediante determinadas coberturas: aos 45, com filhos e esposa, suas prioridades mudaram e as necessidades de proteção, também.
O essencial é buscar uma seguradora especializada, que trabalhará de forma customizada na montagem de uma apólice que esteja estritamente alinhada à sua realidade: nem mais, nem menos.
O grande problema dessa explosão de interesse nacional nos seguros de vida é que muitas apólices têm sido contratadas por meio de bancos, que possuem produtos “prontos”, empurrados aos correntistas sem que eles sequer saibam quais as coberturas que estão incluídas.
Há proteções para o contexto do cliente? O capital segurado está em harmonia com seu atual nível de vida?
Assim como você solicita o auxílio de um advogado quando recorre à justiça, e de um médico, quando está enfermo, se você quer um seguro de vida completo é preciso buscar a orientação de um especialista, ou seja, uma seguradora.
A propósito, está em busca do seguro perfeito para você? Então entre em contato conosco e encontraremos o produto ideal para as suas necessidades!