As melhores formas de investimento: 11 dicas para iniciantes
Basta conversarmos por alguns minutos sobre finanças pessoais com amigos, familiares ou colegas de trabalho para constatarmos que todo mundo tem vontade de investir dinheiro ou uma parte de seus rendimentos, seja para garantir o futuro dos filhos e uma velhice tranquila, seja para obter uma renda extra e tirar do papel seus projetos de vida. Mas você sabe quais são as melhores formas de investimento?
A maioria das pessoas não sabe nem por onde começar, o que é perfeitamente natural, já que não temos no Brasil uma cultura voltada para o investimento. Isto é: não é um conhecimento passado de pai para filho, ensinado nas escolas e nem mesmo um assunto comum em uma mesa de jantar.
Sem ter a menor ideia de como funciona o mercado financeiro, o brasileiro acaba optando pela poupança, o que nem sempre é o ideal. E o motivo é um só: a falta de informação.
Se esse é o seu caso, continue conosco porque no post de hoje vamos dar 11 dicas importantíssimas para que você descubra quais as melhores formas de investimento e fazer seus recursos financeiros ajudarem a alcançar seus objetivos de vida. Não perca!
Melhores formas de investimento
1. Estude
Quem deseja descobrir quais são as melhores formas de investimento para o seu dinheiro tem que ter em mente que é preciso contar com uma quantidade mínima de conhecimento para que os retornos sejam vantajosos. É muito importante ganhar intimidade com alguns termos muito utilizados no meio, tais como: rentabilidade, risco e liquidez.
Na verdade, é preciso um pouco mais do que isso, já que as conjecturas do mercado variam bastante de acordo com o tempo. Temos, portanto, que nos manter sempre atualizados a respeito do comportamento do mercado e da política econômica adotada pelo Governo.
Isso não quer dizer, no entanto, que você tenha que ser, necessariamente, um autodidata.
Hoje em dia, existe uma série de cursos disponíveis no mercado para quem deseja aprender a investir no mercado financeiro. Um bom curso em uma instituição conceituada pode ser o maior investimento que você pode fazer na sua vida!
Estudar e buscar informações sobre seus investimentos não significa que o investidor deva se tornar um profissional do ramo, dedicando 100% do seu tempo a esta finalidade. É perfeitamente possível gerir uma carreira de sucesso em outra área junto com os investimentos.
Só não é bom deixar tudo por conta de terceiros, afinal, estamos falando do futuro e do bem-estar de nossas famílias. Quem tem conhecimento sobre investimento pode falar sobre o assunto com muito mais propriedade.
2. Pesquise bastante
Uma vez que você já esteja um pouco mais por dentro das melhores formas de investimento no mercado, é necessário investir em autoconhecimento. Queremos resgatar nosso investimento no curto, médio ou longo prazo?
Estamos dispostos a correr riscos? Que tipo de rentabilidade queremos? Essas são perguntas que podem ajudar a formar um perfil do investidor.
A segunda parte da tarefa é buscar um produto que se adapte perfeitamente às nossas peculiaridades para não termos decepções no futuro. Trata-se de uma decisão que não deve ser tomada com pressa, pois pode ter grandes consequências.
Se o investidor está procurando investir no curto prazo sem correr muitos riscos, pode apostar, por exemplo, nos títulos públicos, já que contam com grande previsibilidade e liquidez diária.
Agora, se o investidor quer investir no longo prazo e deseja uma rentabilidade maior mesmo sem correr grandes riscos, o aconselhável seria investir seu dinheiro em uma previdência privada.
3. Acompanhe seu investimento
Um grande erro cometido por muitos investidores iniciantes é estudar tudo sobre o mercado financeiro, pesquisar com afinco todos os produtos oferecidos por todas as instituições financeiras, buscar a opinião de profissionais especializados, mas, depois de tomar sua decisão, nunca mais voltar a pensar em seus investimentos.
Isso é um erro porque as circunstâncias que justificaram um investimento realizado hoje, podem não estar mais presentes daqui a 5 ou 10 anos. Recomenda-se que o investidor reserve um tempo em sua agenda para reavaliar seus investimentos semestralmente ou, no mínimo, uma vez por ano.
Mesmo os investimentos com uma liquidez um pouco menor justificam esse tipo de análise, uma vez que, em determinadas situações, o prejuízo causado pelo saque prematuro pode ser menor do que a manutenção do investimento.
4. Adote uma estratégia
A estratégia é especialmente importante para quem deseja começar a investir em ações. Temos que escolher um caminho e sermos coerentes com relação às nossas escolhas.
Alguns investidores adotam a estratégia de apostar na especulação enquanto outros preferem investir em valor. A dica, portanto, é procurar saber tudo sobre cada uma dessas duas estratégias.
5. Tome cuidado com a inflação
Outro erro também muito comum cometido por investidores iniciantes é desconsiderar a inflação quando comparam produtos ou calculam os retornos que esperam obter do investimento.
Como sabemos, a inflação é uma reação em cadeia, desde a indústria até o varejo, que acaba aumentando o preço de produtos e serviços para o consumidor final.
De forma bastante simplificada, podemos dizer que a moeda representa determinada fração da riqueza existente no país. Quando o Governo resolve imprimir dinheiro para se financiar, está colocando mais moeda em circulação sem que a quantidade de riqueza do país tenha aumentado.
O resultado disso é um velho conhecido do brasileiro: o dinheiro que está no nosso bolso acaba, com o tempo, representando uma porção cada vez menor de riqueza, perdendo seu poder de compra no mercado.
É por causa da inflação que a poupança, por exemplo, já não é mais considerada por muitos como um investimento. Por vezes ela acaba rendendo menos do que a inflação, fazendo com que o investidor perca dinheiro, com o passar do tempo.
A dica aqui é não comparar investimentos que já utilizam a inflação como indexador com os que não utilizam, e também sempre incluir a inflação nos cálculos no momento de saber quanto o seu dinheiro rendeu.
6. Não se esqueça dos tributos
É sempre bom lembrar na hora de escolher qual a melhor forma de investimento que, além da inflação, os investimentos também estão sujeitos à tributação “oficial”, principalmente Imposto de Renda, que pode chegar a uma alíquota de 27,5%.
Apesar disso, o Governo acaba conferindo alguns descontos para algumas formas de investimento como uma maneira de incentivá-los. É o que acontece, por exemplo, com a previdência privada. Por isso, é sempre bom se informar bastante antes de optar por um investimento. No fim das contas, o desconto de impostos pode fazer toda a diferença.
7. Calcule os custos de cada investimento
Além dos impostos e da inflação, um investimento também tem custos administrativos, que devem ser descontados dos rendimentos para que possamos discernir entre as melhores formas de investimento, aquela que é a ideal para cada um.
Esses custos geralmente são cobrados pelo banco ou corretora sob a forma de emolumentos, taxas de administração, taxa de liquidação, taxa de custódia, taxa de performance e etc.
8. Considere contratar uma consultoria
Quem quer descobrir qual a melhor forma de investir dinheiro não pode deixar de considerar a contratação de uma consultoria para apoio. Estudar sobre investimentos e se informar constantemente sobre o assunto são passos importantes.
No entanto, recorrer a orientação especializada pode ser vital para ter certeza de que está escolhendo os melhores produtos para compor sua carteira de investimentos.
Por comodidade ou insegurança, muitos investidores iniciantes buscam orientação no banco em que têm conta. Apesar desse parecer ser o caminho mais fácil, para obter a melhor rentabilidade, considere pesquisar também corretoras e outras instituições financeiras para ter certeza que está conseguindo as melhores taxas possíveis.
Na hora de buscar consultoria especializada em investimentos, considere pontos como o mix de aplicações financeiras oferecido, rentabilidade dos investimentos, taxas cobradas e, ainda, se o atendimento oferecido pela instituição é realmente personalizado e adequado às suas necessidades.
9. Identifique seu perfil de investidor
Outra dica importante para quem está começando no mundo dos investimentos é procurar identificar qual o seu perfil de investidor. Para isso, é essencial analisar sua tolerância a riscos, objetivos que tem com investimentos e, ainda, quantia disponível para investir.
Pessoas que não admitem nenhum tipo de perda, por exemplo, se enquadram na categoria conservadora, devendo evitar opções mais arriscadas na hora de investir, como o volátil mercado de ações.
Investidores iniciantes que admitem perder algum dinheiro em nome de uma alta rentabilidade, por outro lado, podem ter perfil moderado ou arrojado, dependendo da tolerância que têm a riscos.
Saber o seu perfil de investidor ajuda a descobrir quais são os investimentos mais adequados para você e é informação valiosa na hora de montar sua carteira de aplicações.
10. Diversifique
O velho ditado que diz que todos os ovos não devem ser colocados na mesma cesta é perfeito para o mundo dos investimentos. Mesmo quem está dando os primeiros passos na área e não sabe bem quais as melhores formas de investimento, precisa saber que diversificar a carteira de aplicações é essencial para ter sucesso e fazer seus recursos financeiros trabalharem a seu favor.
Nesse sentido, é importante compor a carteira de investimentos com produtos variados, sempre considerando o cenário econômico, seu perfil de investidor, se conta ou não com reserva financeira e, principalmente, quais são seus objetivos de curto, médio e longo prazo.
11. Conheça opções para quem está começando
Quem está começando também não pode deixar de conhecer as melhores formas de investimento recomendadas para investidores iniciantes. São produtos mais conservadores, mas que, nem por isso, deixam de oferecer uma boa rentabilidade.
Entre as melhores formas de investimento para quem está começando estão o Tesouro Direto, o Certificado de Depósito Bancário (CDB), a Letra de Crédito Imobiliário (LCI), a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e o Fundo DI, opção dentro de fundos de investimento.
Veja as características de cada um desses investimentos e analise quais são as opções mais adequadas para você, considerando seus objetivos e possibilidades:
- Tesouro Direto
Aberto para todos os investidores, o Tesouro Direto se destaca por sua simplicidade. Plataforma online de negociação de títulos públicos, essa modalidade exige apenas que o investidor tenha conta corrente em um banco e em uma corretora com habilitação para negociar esse tipo de título.
Um dos grandes atrativos do Tesouro Direto é que não há necessidade de alto investimento inicial. Com apenas R$ 30 já é possível começar a aplicar. Outro diferencial é a liquidez, que pode valer a pena para pessoas que precisam do dinheiro em curto prazo.
A segurança é outro ponto a favor, já que o investimento em títulos públicos é garantido pelo Tesouro Nacional.
- CDB
Uma das modalidades mais populares de renda fixa, o CDB é atrativo para investidores iniciantes principalmente pelo seu baixo risco: ele conta com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até R$ 250 mil. Ou seja, caso o banco em que você fez o investimento quebre, você não perde seu dinheiro.
A alternativa é indicada principalmente para investidores que podem manter o dinheiro aplicado por, pelo menos, dois anos. Dessa forma, é garantida uma boa rentabilidade. O ponto negativo é que investimentos em CDB não são isentos de Imposto de Renda.
- LCI
Outra opção de investimento garantida pelo FGC, o LCI é conhecido por ter alta rentabilidade e risco relativamente baixo. Nesta modalidade, o investidor compra títulos de bancos que, por sua vez, revertem o valor investido para financiamentos imobiliários.
Diferentemente do CDB, o investimento em LCI é isento de Imposto de Renda. Por outro lado, há um valor mínimo para aplicação e a liquidez não é tão atrativa.
- LCA
Assim como no LCI, ao investir em LCA o investidor empresta dinheiro ao banco. No entanto, nesta modalidade, o valor é revertido para empréstimos destinados ao agronegócio.
Também garantido pelo FGC e isento de IR, o produto é alternativa para quem tem uma quantia mais robusta para investir e não pretende usar o dinheiro tão cedo.
O valor mínimo para começar varia de acordo com a instituição financeira, mas pode chegar a R$ 30 mil. Geralmente, é preciso esperar, pelo menos, 3 meses para sacar o dinheiro.
- Fundo DI
Outra opção indicada para quem está começando no mundo dos investimentos, os Fundos de Renda Fixa Referenciados têm entre suas vantagens a liquidez diária e o baixo risco. Em geral, seus rendimentos estão próximos à SELIC, taxa básica de juros da economia do Brasil.
O Fundo DI é considerado uma boa opção de investimento em curto prazo. No entanto, para não ter a rentabilidade prejudicada, fique atento à taxa de administração cobrada pelo banco ou corretora de valores. O ideal é que não ultrapasse 1% ao ano.
Agora que você sabe mais sobre quais são as melhores formas de investimento, comece já a colocar em prática nossas 11 dicas para fazer seus recursos financeiros trabalharem a seu favor.
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