Coragem para empreender: 8 aspectos financeiros para não ignorar

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ícone de calendário indicando a data da publicação​ Criado em 23/08/2018 | Atualizado em 07/10/2022

É preciso ter coragem para empreender. E um dos principais desafios a serem encarados por empreendedores é a temida gestão financeira, que pode causar o fracasso da empresa se não for realizada da forma adequada.

No entanto, aqueles que acompanham de perto as finanças do negócio e mantêm a cabeça aberta para aprender sempre mais já estão um passo à frente no caminho de compreender que o departamento financeiro não é um bicho de sete cabeças.

Confira, a seguir, 8 aspectos da gestão financeira que todo empreendedor deve conhecer e acompanhar.

Coragem para empreender: aspectos financeiros para não ignorar

1. Elaboração do plano de negócios

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Iniciar um empreendimento sem elaborar um plano de negócios pode ser fatal. O cuidado com o planejamento financeiro deve ser uma preocupação do empreendedor desde o início do projeto. Caso contrário, ele pode acabar tropeçando nas próprias pernas antes mesmo de conseguir obter qualquer retorno.

2. Participação ativa na gestão financeira

Este deve ser um dos principais compromissos dos sócios, mesmo que a melhor opção para a empresa seja a contratação de um escritório de contabilidade para terceirizar alguns serviços.

O motivo é simples: os números proporcionam informações valiosas, que servem como base para a tomada de decisão de todos os setores da organização.

3. Acompanhamento do fluxo de caixa

O fluxo de caixa é o mecanismo que registra e controla todas as entradas e saídas de recursos do negócio, apresentando a síntese entre todas as despesas e receitas da empresa em determinado período.

O acompanhamento do fluxo de caixa é um hábito indispensável para a boa saúde financeira da organização. Por isso, o indicado é que os sócios ou administradores façam consultas diárias a essa ferramenta.

4. Criação do planejamento estratégico

Todas as decisões tomadas no âmbito da gestão financeira de um negócio devem estar integradas e alinhadas com todos os setores. Daí a importância da participação ativa dos sócios em relação aos aspectos financeiros.

Além dessa integração horizontal, os passos da empresa também devem guardar coerência com o passado e com os objetivos da organização. Caso contrário, corre-se o risco de andar em círculos.

É fundamental criar um bom planejamento estratégico, estabelecendo os objetivos e as metas da empresa em curto, médio e longo prazos. Podemos pensar no objetivo como o lugar onde queremos estar no futuro; já as metas são o caminho que devemos percorrer para chegarmos lá.

Uma dica é sempre estabelecer metas e objetivos possíveis, claros e precisos. “Melhorar a gestão financeira da empresa”, por exemplo, não pode ser uma meta. Para ser uma meta, é preciso estabelecer um prazo e fixar critérios e indicadores concretos, que possam ser efetivamente avaliados ao longo do tempo.

5. Atenção ao capital de giro

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Capital de giro é um montante em dinheiro que assegura o funcionamento da empresa diante de imprevistos e durante tempos difíceis, em que as receitas podem não ser suficientes para cobrir todas as despesas.

O segredo é aprender a manter um capital de giro do tamanho certo para as características do negócio. À princípio, pode até parecer que quanto maior o capital de giro, melhor e mais segura estará a empresa, não é mesmo?

O problema é que capital de giro é dinheiro parado — um dinheiro que poderia estar investido, rendendo frutos para a empresa. Um capital de giro baixo demais, por outro lado, pode fazer com que a empresa precise recorrer a empréstimos para honrar compromissos importantes com fornecedores e funcionários, por exemplo.

Pegar dinheiro emprestado significa aumentar as despesas da empresa com juros e encargos financeiros. Não é que o empréstimo não seja indicado em nenhuma situação, mas é preciso se certificar se não sairia mais barato pagar as despesas com recursos próprios.

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6. Organização de documentos importantes

Em um mundo cheio de diagnósticos complexos, não podemos nos esquecer de que muitos dos problemas que afligem os empreendedores brasileiros são causados pela mera e simples falta de organização.

Um bom exemplo disso são os documentos da empresa. Toda companhia deve ter atenção ao correto armazenamento de documentos, sejam eles físicos ou digitais, por imposição legal ou para dar suporte à gestão.

É importante que todos os documentos estejam organizados e acessíveis. Além de melhorar a produtividade interna, também pode ser uma mão na roda durante uma situação de emergência, quando a empresa é submetida à fiscalização fazendária, por exemplo.

7. Automação de processos

O empreendedor que deseja se estabelecer no mercado precisa se dedicar à gestão do negócio, concretizando boas estratégias de marketing, realizando o controle financeiro, treinando seus funcionários para atenderem o cliente da melhor forma possível, entre muitos outros desafios.

Para fazer tudo isso, ele não pode simplesmente encarar a rotina operacional do negócio como um mar de decisões a serem tomadas em um plano individual, caso a caso. Há um momento em que é preciso criar um procedimento padrão para determinadas situações e tirar a participação direta e pessoal dos gestores.

A tecnologia da informação oferece soluções extremamente eficazes e acessíveis em termos de automação de processos, facilitando também a gestão financeira do empreendimento.

8. Separação entre as contas pessoais e as da empresa

Por fim, não poderíamos deixar de mencionar um aspecto importantíssimo relativo às finanças de qualquer empresa: a separação entre o patrimônio dos sócios e o patrimônio da empresa.

Por mais sedutora que possa parecer a possibilidade de colocar um dinheirinho do bolso no caixa da empresa e vice-versa, um dos melhores conselhos que podem ser dados em matéria de finanças é a separação total e radical entre os recursos da empresa e os recursos dos sócios.

O dinheiro passa a ser dos sócios apenas depois de ser sacado como participação nos lucros ou remuneração a título de pró-labore. Antes disso, o dinheiro é da empresa e deve ser utilizado para pagar salários, encargos trabalhistas, impostos, taxas, contribuições, fornecedores e todos os demais credores do negócio.

Para encerrar o artigo, vale lembrar que é muito mais fácil ter coragem para empreender quando estamos amparados não apenas pelo conhecimento e pela dedicação às finanças, mas, sobretudo, por um bom seguro para a empresa ou para o profissional liberal em questão.

Quer continuar lendo sobre finanças? Então, confira nossas 9 dicas para segurar os gastos com o cartão de crédito!

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