Aposentadoria antecipada: você tem um plano B?
A pesquisa “A nova cara da aposentadoria” realizada pela Aegon em 15 países, incluindo o Brasil, aponta que os trabalhadores não estão preparados para imprevistos. Dos 900 entrevistados no Brasil, um pouco menos da metade (48%) diz ter um ‘plano B’ caso se encontrem impossibilitados de continuar trabalhando e tenham que se aposentar antes do tempo.
No estudo global com os aposentados, 45% dizem ter se aposentado antes do tempo planejado. Desses, apenas 11% decidiram parar de trabalhar porque já haviam economizado o suficiente. A maioria deixou o mercado por outras razões – como doenças (34%) ou desemprego (25%). Contudo, os aposentados do futuro poderão não ter a mesma experiência. Afinal, mais da metade dos atuais aposentados (52%) parou de trabalhar imediatamente ao chegar à aposentadoria, e somente 32% dos futuros aposentados antecipam fazer o mesmo.
Acidentes e doenças são motivos pelos quais as pessoas se afastam do mercado de trabalho. E o número de pessoas que começa a depender do INSS no Brasil só aumenta. De acordo com o Ministério da Previdência Social, entre março de 2014 e o mesmo mês de 2013, as pensões por morte tiveram uma elevação de 2,5% (mais 177,4 mil benefícios) e o auxílio-doença – oferecido a quem teve que parar de trabalhar por motivo de doença por mais de 15 dias ou permanentemente – subiu 7,2% (mais 105,5 mil benefícios).
Proteja o seu plano A
A primeira atitude para garantir sua proteção caso algum imprevisto aconteça é contratar uma proteção para o caso de morte ou invalidez. A Previdência Social cobre este risco, mas pode não assegurar toda a sua renda. Segundo o gerente de Produtos e Inteligência de Mercado da Mongeral Aegon, Marcus Marinho, na hora de pensar em um seguro de vida vários fatores devem ser levados em consideração, como se você tem filho ou não e o quanto sua família depende da sua renda. “Se você é solteiro e não tem dependentes, talvez não precise de um seguro com a cobertura de morte, e sim só a de invalidez”, explica.
Já para calcular qual o valor do capital a ser contratado, o ideal é somar o total da sua renda mensal por um período de três a cinco anos. “Este cálculo é uma média de quanto tempo a família vai precisar para se reestabelecer. Lógico que se você tem filhos pequenos essa conta cresce, porque eles vão depender da renda por mais tempo até conseguirem gerar seu próprio dinheiro.”
Invista em um plano B
Para não comprometer seu planejamento financeiro para a aposentadoria é preciso fazer um plano B. A previdência privada, PGBL e VGBL, é um ótimo investimento a médio e longo prazo. Mas para proteger seus planos, é necessário diversificar o investimento. Para Marcus, uma pessoa preocupada em se prevenir, além de separar uma parte da renda para contratar coberturas para os imprevistos, precisa formar reservas de médio, longo e curto prazo. Essa última pode ser uma poupança, que é um investimento fácil de resgatar e livre de impostos ou outros encargos. “Um excelente esforço seria destinar 30% da sua renda para fazer todas essas reservas. Se não for possível, é bom destinar, no mínimo, 10% para emergências e então, conforme os recursos vão sendo acumulados, começar a diversificar os objetivos e os meios de acumulação, com produtos financeiros mais adequados, como fundos de investimento para buscar uma rentabilidade acima da poupança ou os planos de previdência, para investimentos de médio e longo prazo ou aposentadoria”, afirma.
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