Tudo sobre mioma uterino

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ícone de calendário indicando a data da publicação​ Criado em 11/05/2016 | Atualizado em 22/12/2022

O mioma uterino é um tumor benigno que afeta de 30% a 60% das mulheres em idade fértil. Raramente pode se tornar um tumor maligno e causar a morte. O mioma surge quando uma célula do tecido do útero começa a se dividir sem parar, até se tornar uma massa diferente do tecido em volta.

Ainda não foi descoberta a causa do aparecimento dos miomas, mas existem suspeitas de que mudanças genéticas e fatores hormonais podem promover seu crescimento. Fatores de risco também podem contribuir, como hereditariedade, ou seja, quem tem casos na família tem maior propensão a ter; raça, o índice de miomas em mulheres negras é maior; e início da menstruação precoce.

Quais tipos de mioma uterino existem?

Os miomas podem estar em qualquer lugar do útero e eles são classificados de acordo com a localização.

Miomas pediculados

O miomas pediculares crescem na parte externa do útero. Podem causar dor e necessitam de uma operação de emergência para retirada.

Miomas intramurais

Os miomas intramurais se formam na parede do útero e geralmente causam dor pélvica e fluxo menstrual intenso.

Miomas submucosos

Os miomas submucosos ficam na cavidade endometrial e podem provocar um sangramento intenso.

Miomas subserosos

Os miomas subserosos aparecem na parte externa do útero e podem pressionar outros órgãos, causando desconforto.

Diagnóstico

Alguns miomas não apresentam sintomas e são descobertos a partir do acompanhamento ginecológico. Outros podem gerar sangramento menstrual intenso, prolongado, pressão ou dor pélvica, prisão de ventre, dor na relação sexual, vontade de urinar frequente e dificuldade para esvaziar a bexiga.

Tratamento

Existem vários tratamentos e é necessário procurar um médico para definir o melhor em cada caso. Os miomas podem ser retirados cirurgicamente. Também existem medicamentos que tratam dos sintomas e podem diminuir o tamanho do mioma para que a cirurgia não seja tão invasiva.

Com sintomas ou não, a melhor prevenção é manter o acompanhamento ginecológico em dia, com consultas regulares.

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