Profissional liberal: dicas para um controle de finanças de sucesso
O Brasil vive um momento muito particular, por isso é preciso ter planejamento financeiro para profissional liberal, principalmente. As diversas mudanças na legislação trabalhista devem estimular cada vez mais a terceirização de várias etapas do processo produtivo, exigindo prestadores de serviço em regimes diferenciados, como o home office.
Trabalhar por conta própria é um desejo de muitas pessoas graças a diversas vantagens: não ter chefe, contar com horário flexível, possibilidade para trabalhar viajando, entre outras. Mas, tanta liberdade também exige alguns cuidados muitas vezes negligenciados, sobretudo pela falta de informação.
O principal desafio nesse sentido é a gestão financeira: é preciso estar muito bem preparado para controlar os gastos lidando com variações de faturamento e inadimplência de clientes, por exemplo.
Pensando nisso, preparamos um post recheado de dicas para que os profissionais liberais possam superar desafios de gestão financeira, saibam como escolher seguros para lidar com essa instabilidade o identifiquem as melhores opções de investimentos para garantir o futuro. Confira!
1. Quais são os maiores desafios de um profissional liberal?
Não podemos considerar os desafios da atividade autônoma como desvantagens da profissão: afinal, quando bem geridos, não representam nenhum transtorno.
O profissional liberal que consegue dominar técnicas para conquistar novos clientes, realizar cobranças de modo profissional e gerir suas finanças, passa a trabalhar com mais satisfação e senso de propósito. Os benefícios se traduzem em maior qualidade do serviço prestado e realização pessoal no trabalho.
Quer garantir todas essas conquistas? Selecionamos algumas das maiores dificuldades encontradas por profissionais liberais e o melhor caminho para contorná-las.
1.1. Conquistar novos clientes
Quando somos empregados em uma grande empresa, nunca paramos para pensar em questões como essa, não é mesmo? A demanda por trabalho simplesmente existe e o cliente parece ser atraído naturalmente para o negócio.
Mas, quando não estamos amparados pela credibilidade de uma marca forte, descobrimos que há todo um processo para conquistar novos clientes e também para manter os que já existem.
O primeiro passo para conquistar novos clientes definir a imagem que você deseja atribuir aos seus produtos e serviços. Tecnicamente, o profissional liberal é uma empresa de um homem só. Que valores você vai transmitir aos clientes? Conte com profissionais especializados para criar o conceito e a identidade visual da sua empresa.
Na sequência, você deve buscar visibilidade, fazendo com que a sua marca seja vista e ganhe notoriedade dentro do seu nicho de atuação. Descubra qual é seu público e desenvolva estratégias específicas para capturar a sua atenção.
Comece identificando o perfil do seu cliente. Que atividades desenvolve e se interessa? Que problemas enfrenta no dia a dia? Quais são seus sonhos e expectativas? O que faz da vida, que lugares frequenta, quais são seus hobbies e gostos pessoais?
Com essas informações, fica mais fácil desenvolver ações que despertem, de fato, a atenção desses clientes. Depois de definir a abordagem, escolha as ferramentas e canais de divulgação. Você pode, por exemplo, criar anúncios patrocinados nas redes sociais para alcançar públicos específicos.
E o melhor de tudo: existem planos de mídia online para todos os bolsos, tornando possível a otimização da verba conforme o retorno das ações e a disponibilidade financeira do anunciante.
1.2. Gerenciar o tempo
Culturalmente, nos acostumamos a deixar o gerenciamento do nosso tempo no trabalho a cargo do patrão. Geralmente, é ele o responsável por estabelecer e controlar prazos e fazer a gestão de prioridades.
Ao migrar para a vida de profissional liberal, a realidade muda bastante. A falta de autonomia na gestão do tempo muitas vezes faz com que a produtividade do profissional despenque.
Não podemos deixar que isso aconteça! A flexibilidade de horários e a liberdade de não ter que “bater ponto” é uma vantagem do profissional liberal e não pode se converter em desvantagem.
Procure cronometrar as atividades que você realiza ao longo do trabalho. Saber quanto tempo dura cada tarefa vai fazer com que você vire um especialista em montar agendas e calendários, sem descumprir prazos e nem trabalhar abaixo da sua capacidade.
Evite distrações durante o período em que se propôs a trabalhar. Esqueça o smartphone, aplicativos de mensagens e redes sociais! Reserve um momento do dia apenas para esse tipo de atividade.
Assim que terminar uma tarefa, faça uma breve pausa e passe imediatamente para a tarefa seguinte, sem perder muito tempo. Mesmo que o seu prazo seja longo, não vale a pena procrastinar e deixá-la para depois.
Afinal, tempo é um recurso que nunca sobra para um profissional liberal. Como dono do negócio, o prejuízo com horas desperdiçadas será exclusivamente dele.
1.3. Lidar com a inadimplência
Essa tarefa é extremamente delicada: quando não temos à nossa disposição um departamento especializado em cobranças, temos que tomar uma série de cuidados ao desempenhá-la.
Muitos profissionais consideram esse contato com o cliente extremamente constrangedor. No entanto, a abordagem adotada durante a cobrança pelos serviços prestados deve ser pautada por duas grandes preocupações: a lei e a imagem da sua empresa.
A cobrança de dívidas fora dos padrões da lei pode ser considerada como abuso de direito e pode causar danos ao devedor, principalmente se estivermos falando de um cliente pessoa física.
Não é porque o cliente nos deve que podemos anunciar a dívida publicamente, tentando coagi-lo a pagar. A dívida é um assunto privado que diz respeito apenas a você e ao cliente.
Por isso, seja discreto no momento de notifica-lo. A cobrança deve ser feita preferencialmente por uma mensagem privada ou por uma correspondência lacrada.
Além disso, todo contato com o cliente coloca sua imagem profissional em questão! O mundo dos negócios é pequeno e você não quer ficar conhecido como um profissional rude, incapaz de dialogar e negociar, não é mesmo?
1.4. Precificar produtos e serviços
Não é fácil colocar um preço no serviço que prestamos, mas existem algumas técnicas que podem colocar o profissional liberal na direção certa. O primeiro passo é determinar o custo do seu produto ou serviço.
Podemos dividir esses passivos em duas categorias, de modo a facilitar o nosso trabalho: despesas fixas e variáveis. As despesas fixas são aquelas que não dependem do volume de vendas. Como exemplo, podemos citar a depreciação de equipamentos e a conta de luz. Independentemente de vender um ou dez serviços, você terá que pagar essas contas.
Já as despesas variáveis são aquelas que dependem de uma forma mais direta do seu volume de vendas e serviços prestados. Podemos pensar, por exemplo, em insumos, combustível, embalagens, alguns tributos, entre outras coisas. Quanto mais você vende, maior o seu custo variável.
Depois de calcular e somar todos os custos, teremos uma ideia do quanto precisamos trabalhar apenas para terminar o mês no zero, o que definitivamente não é o nosso objetivo. Assim, passamos para a fase seguinte, que é estabelecer a nossa margem de lucro.
Para definir sua margem de lucro, pense no valor do seu trabalho: quanto vale uma hora do seu tempo? Quanto tempo você leva para finalizar determinada tarefa? Qual a renda mensal necessária para pagar as contas e garantir realização pessoal?
Depois é hora de voltar o olhar para o mercado, pesquisando preços de outros profissionais do mesmo setor e confirmando se a qualidade é compatível com a sua. Também é preciso considerar o quanto o cliente está disposto a pagar para não afastar oportunidades de negócio.
1.5. Burocracia e falta de recursos para investir
Alugar um escritório, contratar uma secretária, criar um website e fazer publicidade são providências básicas para começar um negócio, certo? Mas a falta de dinheiro para realizar investimentos fundamentais é recorrente na realidade de um profissional autônomo.
Esse obstáculo é mais difícil de vencer quando estamos tão absorvidos pelos problemas do dia a dia que acabamos fechando a mente para soluções mais modernas e criativas. Nesse contexto, não seja vencido pela ansiedade: dê um passo de cada vez, até ter dinheiro para bancar toda a estrutura que deseja.
Inicialmente você pode encontrar soluções mais em conta, como um espaço de coworking ou um escritório virtual, além de softwares gratuitos e mídias capazes de se adequar ao orçamento, como redes sociais, blogs e links patrocinados.
Também é possível buscar empréstimos e financiamentos para viabilizar novos investimentos, mas lembre-se que esse processo é extremamente burocrático. Para driblar esse transtorno, procure formalizar seu negócio: caso contrário, será muito mais difícil comprovar renda e buscar fiadores ou um seguro fiança.
Identifique a opção de formalização adequada ao seu faturamento. Em geral, a modalidade mais acessível é a do Microempreendedor Individual (MEI), que permite faturar até R$81 mil anuais — conforme resolução do governo que entra em vigor a partir de 2018. O cadastro pode ser feito online diretamente no Portal do Empreendedor.
2. Como se planejar financeiramente?
Como organizar as contas com uma renda variável? Convém considerar como renda o lucro líquido da atividade profissional?
Essas respostas vão depender de um planejamento financeiro detalhado e realista, cujo princípio fundamental é velho conhecido entre gestores de pequenos negócios: não convém misturar as contas pessoais com as contas da empresa!
Vale ressaltar: somos solidários aos dilemas vividos pelos profissionais liberais que acabam confundindo as contas, pois a separação absoluta das finanças é simples na teoria, mas bastante difícil na prática. Mas vamos mostrar algumas dicas para ajudar!
2.1. Calcule seu lucro líquido
Para calcular o lucro líquido da empresa você deve subtrair do faturamento todos os custos fixos e variáveis, como aluguel de sala ou espaço de coworking, conta de luz e banda larga, insumos, reposição de estoque, tributos, encargos financeiros e pagamento de funcionários.
Desse resultado, estabeleça um percentual a ser reinvestido, para que você possa agregar cada vez mais valor aos seus produtos e serviços. Esse montante pode ser destinado, por exemplo, à realização de cursos ou à compra de equipamentos mais modernos.
Após esse cálculo, o restante do lucro líquido se converte na renda do profissional liberal. Isso nos diz duas coisas: que o “salário” do autônomo é variável e depende dos resultados alcançados por meio do seu trabalho.
2.2. Ajuste seu padrão de vida
Uma das maiores dificuldades na hora de se planejar financeiramente é ajustar o padrão de vida aos rendimentos. Isso acontece porque muitas pessoas não sabem ao certo quanto ganham e quanto gastam por mês.
No caso do profissional liberal essa missão é ainda mais complicada, já que seus rendimentos são variáveis. Não basta consultar o contracheque para saber o quanto ganhamos, temos que fazer os cálculos todos os meses. Parece trabalhoso, mas dá para tirar de letra depois que nos acostumamos!
Com relação aos gastos, o ideal é baixar uma planilha ou comprar uma caderneta para anotar detalhadamente os gastos pessoais, assim como você, provavelmente, já deve fazer com as despesas profissionais. Você pode se surpreender!
Por fim, para ser financeiramente saudável é importante fazer com que as despesas caibam dentro das receitas e ainda sobre uma economia no final do mês. Essa reserva pode ser de 10% a 20% e é destinada a algum imprevisto, à poupança ou aos investimentos.
2.3. Estabeleça metas
Ajustar o padrão de vida aos ganhos, no entanto, não significa dizer que você não possa ser uma pessoa ambiciosa. Não poder comprar um smartphone de última geração ou fazer aquela viagem dos sonhos não significa dizer que você não possa se programar para fazer no futuro.
Mas, para isso, precisamos traçar metas. A dica na hora de estabelecê-las é não escolher metas excessivamente abstratas, como, por exemplo, “juntar dinheiro”. Melhor seria se você pudesse se comprometer a “economizar 15% dos rendimentos mensais e depositar os valores todo dia 20 em uma conta poupança até o final de dezembro, obtendo um total de ‘x’ reais”.
Outra dica importante na hora de estabelecer metas é manter os pés no chão. Muitas pessoas tendem a fazer uma conta, por alto, de quanto ganham e de quanto são as suas despesas vitais e jogam o restante para a meta de poupança ou investimentos.
Não podemos nos esquecer da necessidade de gastos com lazer ou eventuais imprevistos, como uma multa de trânsito. Não conseguir bater as metas repetidas vezes pode acabar fazendo com que você fique desmotivado a abandone o planejamento financeiro.
2.4. Faça uma reserva de emergência
Imagine que o mercado entre em crise e o número de clientes caia pela metade. Como seria possível, de uma hora para a outra, passar a viver com metade dos rendimentos? Para não ficar totalmente na mão, tente também poupar parte do lucro líquido para formar uma reserva de emergência.
Quando essa reserva começar a ficar mais robusta, capaz de atender necessidades elementares em situações de emergência, já é hora de pensar em possibilidades de aplicação em investimentos.
3. Quais os melhores investimentos para um autônomo?
Deixar dinheiro parado em um país como o Brasil é sinônimo de prejuízo. Apesar de controlada, a inflação ainda é alta e o dinheiro tende a perder seu poder de compra com o passar do tempo.
Assim, quando pensamos em longo prazo, falando da nossa aposentadoria, do futuro dos filhos ou até mesmo da realização de um sonho, — como abrir o próprio negócio — é muito importante investir bem o dinheiro que poupamos.
Mesmo popular, a caderneta de poupança é uma modalidade de aplicação com poucas vantagens: o rendimento fica, muitas vezes, abaixo da inflação.
O ideal é buscar uma rentabilidade acima da inflação e tentar combiná-la com uma liquidez um pouco mais alta. Aplicações de longo prazo costumam render mais; mas se você precisar sacar antes da hora pode acabar levando prejuízo!
Outra dica é procurar investimentos de renda fixa em vez de aplicações de renda variável. Se tanto o salário quanto o retorno dos investimentos são variáveis, a vida financeira pode ficar bastante imprevisível.
A seguir, confira as modalidades de investimento mais indicadas para o profissional liberal.
3.1. Títulos públicos
O tesouro direto é uma modalidade de investimento de renda fixa. Os títulos são emitidos pelo Governo para que possa financiar suas atividades.
O risco é quase zero, já que o Governo garante o pagamento e o investimento pode ser resgatado a qualquer momento sem grandes prejuízos, o que é uma característica extremamente importante para o profissional liberal. Outra vantagem é que o investimento mínimo é de apenas R$30 reais!
3.2. Crédito imobiliário e agrícola (LCI e LCA)
As letras de crédito agrícola e imobiliária são também um investimento de renda fixa e e servem para financiar empreendimentos imobiliários ou infraestrutura agrícola.
Oferecem duas grandes vantagens ao pequeno investidor (o que é o caso da maioria das pessoas físicas e profissionais liberais): isenção no imposto de renda e a segurança do Fundo Garantidor de Crédito, limitada ao valor de 250 mil reais por instituição financeira.
3.3. Previdência privada
O objetivo de uma previdência privada é poupar dinheiro para complementar a aposentadoria do INSS no futuro, de modo que o trabalhador não perca o padrão de vida que tem enquanto está na ativa, já que o benefício pago pela previdência social tem um teto relativamente baixo.
No entanto, o que muitas pessoas não sabem é que a previdência oferece uma série de vantagens fiscais e também pode ser um ótimo investimento para quem quer guardar o seu dinheiro e fazê-lo render, mesmo se a intenção for resgatá-lo na totalidade para outra finalidade que não seja a aposentadoria.
3.4. Certificado de depósito bancário (CDB)
De forma bastante resumida, podemos dizer que o CDB é um investimento extremamente seguro em que você empresta dinheiro para o banco e é remunerado por isso. Trata-se de mais uma modalidade de investimento de renda fixa.
O investimento também é protegido pelo FGC até o limite de 250 mil reais. O CDB tem títulos com diversas combinações rentabilidade e liquidez, de modo a atender às necessidades e peculiaridades de cada investidor. Assim como as modalidades anteriores, aqui o investidor também não precisa deixar o dinheiro preso durante muito tempo.
4. Como escolher um seguro para profissional liberal?
Você trabalha duro para ganhar bem, poupar dinheiro e realizar investimentos para fazê-lo render e protegê-lo da inflação. Mas ainda não está tudo certo: esse patrimônio continua correndo riscos. A gestão pode ser perfeita, mas sempre estará à mercê das circunstâncias.
Vamos imaginar, por exemplo, que você sofra um acidente ou venha a ser acometido por uma grave doença que lhe impeça de trabalhar temporariamente, ou mesmo definitivamente. Mesmo contribuindo com o INSS, será que você conseguiria arcar com despesas médicas e hospitalares sem comprometer o padrão de vida da família?
Na maioria dos casos, a resposta é negativa. As indenizações pagas pelo INSS garantem que o trabalhador não fique totalmente desamparado em um momento de risco social, mas não ajuda a manter seu padrão de vida. Em geral, contribuições e indenizações pagas têm um teto relativamente baixo.
A boa notícia é que o trabalhador pode buscar soluções na iniciativa privada para complementar essa proteção. Existe um produto criado especialmente para cobrir esse tipo de risco: o famoso seguro de vida.
Muitas pessoas associam o seguro de vida a uma indenização paga à família ou beneficiários em caso de morte do titular. De fato, essa é uma de suas funções, mas o serviço não se resume a isso. É possível contratar uma série de coberturas diferentes, como:
4.1. Cobertura por invalidez
Entre as vantagens de um seguro de vida mais relevantes para o profissional liberal está a cobertura por invalidez, que ocorre quando a pessoa contrai uma doença ou sofre um acidente que tira para sempre sua plena capacidade de trabalhar. Nesse caso o segurado recebe uma indenização capaz de substituir sua renda.
4.2. Cobertura de incapacidade temporária
Também podemos falar na cobertura de incapacidade temporária, que paga diárias de incapacidade temporária (DIT) para o trabalhador enquanto ele se recupera, para que não fique totalmente sem renda.
4.3. Cobertura para despesas médicas
Para finalizar, podemos falar, ainda, da cobertura para despesas médicas, hospitalares e odontológicas.
Esse tipo de despesa geralmente chega de forma repentina e o dinheiro precisa estar disponível imediatamente, pois estamos falando da nossa saúde e a da nossa família.
Quando estamos desprevenidos, acabamos tendo que vender automóveis, imóveis ou outros bens que conquistamos após anos de trabalho duro. Nesse caso o segurado recebe o ressarcimento de gastos com médicos, hospitais e dentistas nos termos da apólice.
Em conclusão, podemos afirmar que a liberdade e os desafios na carreira de um profissional liberal são dois lados da mesma moeda. Se, por um lado, o autônomo pode organizar seus próprios horários, trabalhar de casa e tomar decisões importantes na sua carreira, também tem responsabilidades maiores e uma delas é justamente o controle financeiro.
A boa notícia se você está com dificuldades em organizar suas contas e seus rendimentos é que a solução dos seus problemas só depende de você! Por isso, aproveite todas essas dicas e comece hoje mesmo a preparar seu planejamento financeiro!
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