Escolhas que fazem a diferença na conquista da segurança financeira
Chegar lá não é fácil. Ninguém sabe como e por onde começar, mas o eterno desejo de atingir a segurança financeira é sempre latente nos sonhos da maioria da população. No entanto, poucos sabem que, para conquistar a tal segurança financeira, é muito importante olhar para como você faz a sua gestão financeira. O modo como você toma as suas decisões pode afetar diretamente seu bolso. E as escolhas nem sempre são racionais, existe um lado emocional presente o tempo todo que pode ou não sobrepor sua razão.
Criaremos três personagens para demonstrar – na prática – três modos de gestão financeira: Beto, Paulo e Rodrigo. Todos os três recebem o mesmo salário (R$ 5 mil) e receberam uma herança de um milhão de reais. Os três são casados e dividem as contas da casa com a esposa. Nenhum deles tem filhos ainda e todos querem ter mais segurança financeira.
A escolha financeira de Beto: aplicar em um investimento que proporcione liquidez
Mas antes, uma lição de educação financeira: o que é a liquidez? Liquidez é a possibilidade de se ter o dinheiro quando você precisa de imediato. Investimentos com liquidez são aqueles que você tem facilidade de retirar, ou resgatar, seu dinheiro facilmente.
Beto escolheu aplicar a quantia de um milhão, recebida em um investimento, no qual o rendimento é de 1% mês. Então todo o mês ele dispõe do seu salário, R$5 mil, mais o que recebe d seu rendimento, R$10 mil. Então a cada mês ele reserva um pouco do seu dinheiro para seus projetos pessoais como viajar nas férias e aproveitar sua aposentadoria. Além disso, para manter seu investimento em dia ele nunca tirava o rendimento todo, assim o dinheiro não perdia o poder de compra.
A escolha financeira de Paulo: quero investir em um imóvel
Paulo resolveu conquistar sua segurança financeira como aprendeu com o seu pai: comprando um imóvel. Sua família sempre disse que isso seria o certo a fazer, construir um patrimônio para deixar para os seus filhos, mas lembremos de que ele ainda não tem filhos. Escolheu comprar um apartamento na planta. Deu quase tudo de entrada e guardou o resto para as intermediárias. Então seu orçamento mensal continuou o mesmo: R$5 mil. Sua escolha não fez a sua renda mensal aumentar nem diminuir . Não teve nenhum gasto a mais, pois se planejou para quitar o apartamento. No entanto, também não aumentou sua fonte de renda. Lógico que ele pode colocar o imóvel para alugar eventualmente, mas decidiu morar nele.
A escolha financeira de Rodrigo: seguir seu sonho
Rodrigo tinha um sonho: comprar uma Ferrari. Desde criança era doido naquele carro. Quando recebeu a herança não teve dúvida e seguiu sua paixão. Lá estava ela, toda vermelha e brilhando na sua garagem. O que Rodrigo não pensou foi na manutenção do seu sonho. Como cada peça custava caro. Então, além do dinheiro que recebeu, teve que arcar com esses custos com parte do seu salário.
Quem fez a melhor escolha?
Difícil dizer. Beto teve seus desejos de curto prazo, como suas viagens, atendidas. Pôde curtir a vida do jeito que queria, conhecendo outros lugares e vivendo novas experiências.
Já Paulo fez o que sempre ouviu dizer que era melhor: investiu em um imóvel. O investimento em um imóvel pode se provar rentável no longo prazo, dependendo de fatores que o valorizem. Mas certamente não é um investimento que oferece liquidez, pois você nunca sabe quanto tempo vai demorar a vender o bem.
Rodrigo agiu com a emoção. Investiu em um automóvel e sua renda foi afetada por essa decisão, mas ele dizia estar feliz por ter conquistado seu sonho.
Dizem que o dinheiro não traz felicidade, contudo a falta dele traz uma dor de cabeça danada. Apresentamos três histórias diferentes de pessoas que agiram de acordo com o que conheciam. No entanto, para atingir a sua segurança financeira é necessário prestar atenção às suas escolhas mesmo no dia a dia. E buscar informações sobre educação financeira sempre.
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