Quais são as principais previsões para a economia em 2021?
Uma das melhores maneiras de garantir estabilidade financeira é ficar por dentro do que pode acontecer no Brasil e no mundo. Ao acompanhar as tendências, é possível se preparar para os diferentes cenários. Por isso, neste artigo, trouxemos as principais previsões para a economia em 2021.
Com base no que mostraremos aqui, você vai evitar imprevistos e sufocos. Além disso, 2021 tem tudo para ser um ano melhor do que o anterior, e também é importante se preparar para aproveitar as oportunidades certas. Então, continue acompanhando!
Economia em 2021
Depois de um 2020 muito desafiador em todos os sentidos (sanitário, social, político e econômico…), o novo ano promete ser melhor.
A economia brasileira deverá crescer 4%, sendo que o PIB (Produto Interno Bruto) industrial deverá avançar 4,4%. Isso é importante para o país como um todo, já que, em 2020, a indústria foi um dos setores que sofreram bastante com a pandemia.
Na realidade, a maior parte dos setores da indústria já iniciou a recuperação ainda em 2020. Isso deixa todos mais confiantes da retomada.
Porém, em certos aspectos, o Brasil deverá experimentar uma piora inicial antes de realmente enxergar melhorias acontecendo. É o caso das taxas de desemprego, que detalharemos no tópico a seguir.
A recuperação econômica dependerá das questões de saúde e da gestão do combate à COVID-19, portanto é importante considerar o cenário todo. Se quiser realmente buscar um crescimento equilibrado ao longo de 2021, o Brasil precisará aprovar reformas estruturais cruciais, como a tributária e a administrativa.
Previsões para a economia em 2021
Entre as principais previsões para a economia em 2021, estão as seguintes.
Salário mínimo
Em 2021 o salário mínimo subiu de R$ 1.045 para R$ 1.100. Uma pequena mudança, até porque a inflação deverá cair. Com isso, o poder de compra não será tão prejudicado.
Fim do Auxílio Emergencial
Uma das medidas que deverá impactar bastante o bolso de muitos brasileiros é o fim do pagamento do auxílio emergencial concedido pelo governo em 2020. O benefício foi criado para garantir uma renda aos trabalhadores (funcionários, autônomos e microempreendedores) que tiveram suas atividades prejudicadas pelo distanciamento social.
Ao todo, foram 67 milhões de brasileiros beneficiados com a iniciativa. As primeiras parcelas tiveram o valor de R$ 600, enquanto os últimos pagamentos foram de R$ 300. A última parcela foi liberada em dezembro, com exceção das pessoas que tiveram seu cadastro no programa liberado de forma tardia. Esses receberão os mesmos benefícios, porém em datas posteriores.
Aluguel mais caro
O IGP-M, que é o Índice Geral de Preços – Mercado, serve como referencial para os valores dos aluguéis (também conhecido como a inflação do aluguel). Em 2020 esse índice teve alta acumulada de 25,71% e segue em alta, causando reajustes nos valores dos aluguéis.
Planos de saúde, contas de luz e tarifas de transporte
Os reajustes dos planos de saúde, que, por determinação da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), não foram feitos em 2020, deverão ocorrer de forma diluída ao longo de 2021. Contas de luz e tarifas de transporte também devem sofrer reajustes.
Previsões macroeconômicas
Entre as previsões da macroeconomia para 2021 estão as seguintes.
Pequeno aumento da taxa de desemprego
Apesar da retomada econômica e da criação de novos postos de trabalho, a previsão é que a taxa de desemprego suba um pouco: de 13,9% para 14,6%. Isso deverá ocorrer por conta de dois fatores: a diminuição do medo de contágio pelo novo coronavírus e o fim do auxílio emergencial de renda.
Esses dois pontos farão com que mais pessoas concorram por vagas de emprego, tornando o mercado mais competitivo e pressionando a taxa de desocupação temporariamente.
Deficit primário no setor público
O setor público inclui os governos federal, os regionais e as estatais. O deficit primário desse setor deverá cair de R$ 789 bilhões (2020) para R$ 192 bilhões (2021). Trata-se de uma diferença e tanto, apesar de o prejuízo continuar.
E o que isso significa na prática? Que, após conter a COVID-19, os gastos do governo cairão, diminuindo bastante o rombo no caixa público.
Queda da inflação
A inflação também deverá cair de acima de 4% para a meta de 3,75% em 2021. Lembrando que essa taxa é medida pelo IPCA, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. A margem de tolerância na meta é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.
Selic a 3% ao ano e câmbio com apreciação moderada
A Selic, taxa básica de juros, que ficou bem baixa em 2020, deverá subir um pouco em 2021. Isso vai tender a ajudar a economia e fazer o dólar voltar para menos de R$ 5,00.
Balança comercial positiva
Para 2021, estima-se que a balança comercial tenha um superavit de US$ 49 bilhões, com um aumento de 15% nas importações e de 7% nas exportações.
Como se preparar para encarar o ano
Se em 2020 o governo, os órgãos públicos e todos os setores fizeram o possível para segurar as contas e evitar subir os preços, isso não deverá ocorrer em 2021. Se, por um lado, a tendência é de retomada econômica, por outro, tudo aponta para a subida do custo de vida.
Com isso, a melhor forma de se preparar para o próximo ano é começar reforçando a sua organização financeira. Mais do que nunca, o brasileiro deverá ter as contas em dia, com uma organização clara para evitar passar por apertos e imprevistos.
Junto a isso, o momento pede qualificação profissional, já que haverá oportunidades de crescimento para quem souber se posicionar no mercado.
Algumas medidas práticas que todos podem tomar visando se preparar financeiramente para 2021 incluem:
• contratar um seguro de vida para ter mais tranquilidade diante dos imprevistos e mudanças sociais e econômicas;
• organizar o orçamento pessoal e familiar;
• buscar qualificação na sua área profissional.
Agora que você já conhece as principais previsões econômicas para este ano e já sabe o que fazer com elas, é hora de colocar as dicas em prática. Execute o seu planejamento financeiro e conte com especialistas para ajudar nessa tarefa fundamental.
Mas atenção para um último recado: não guarde esse conhecimento só para você. Compartilhe este post nas suas redes sociais, pois assim seus amigos também ficarão por dentro das principais previsões para a economia em 2021!