Sucessão familiar: o passo a passo para começar
Todas as famílias que possuem e administram suas próprias empresas passam, em algum momento, pelo processo de sucessão familiar.
As organizações têm uma forma única de gestão que as diferenciam umas das outras, e a sucessão patrimonial existe para preservar os valores da empresa junto às novas gerações.
Porém, transferir a administração de uma empresa de família para os descendentes envolve grandes desafios, visto que o fato de assumir a liderança de uma companhia engloba muitas nuances.
Confira, a seguir, dicas para elaborar um bom planejamento e preparar a sucessão!
Seguro de Vida é essencial no momento da mudança
A fase de transição administrativa por si só gera ansiedade. O falecimento do gestor determina o começo da sucessão familiar, e os novos líderes assumirão a responsabilidade de dar continuidade ao legado da família.
Quanto mais o estresse natural deste período puder ser mitigado, melhor será o processo de sucessão patrimonial.
Por isso, antes de mais nada, é coerente que o gestor principal adquira um Seguro de Vida, a fim de oferecer tranquilidade aos sucessores que vão assumir a companhia e também a todas as outras pessoas declaradas como beneficiárias.
O Seguro de Vida é um contrato privado de garantia financeira, e por isso, não pode ser considerado como herança e nem fazer parte da divisão de bens.
Daí a sua importância em gerar equilíbrio financeiro e emocional, em um momento tão simbólico para os novos administradores.
Por onde começar um plano de sucessão familiar?
A personalidade da empresa é o eixo de tudo. Identificar as características de gestão é o primeiro passo para se pensar em construir uma estrutura permanente, que seja capaz de passar por qualquer variável que ameace a sobrevivência da companhia.
Vale destacar que os padrões de pensamento vão evoluindo com o passar do tempo. Isso significa que o planejamento de sucessão familiar deve considerar uma possível mudança de ideais que possa ocorrer entre as gerações.
E, prevendo este ponto, a administração do planejamento deve deixar claro a abertura para novas ideias, desde que não ultrapassem os valores da companhia.
Por isso, é muito importante a existência de um Conselho para apoiar ou criticar as decisões dos sucessores.
As atividades do Conselho podem ser restritas, para que não haja interferência na liberdade de gestão.
O jeito de administrar
A forma de gestão da companhia é mais solitária ou tende a ser agregadora (a empresa conta com a presença constante de parceiros de negócios)?
Há ainda, as organizações que trabalham de forma mista: em alguns momentos atuam sozinhas e, para algumas circunstâncias mais estratégicas, contam com parcerias consolidadas (por exemplo, fornecedores dos quais a empresa depende fazem parte deste cenário).
E quais seriam as variáveis que podem ameaçar o desenvolvimento da organização? Veja alguns exemplos.
- Mudanças na Economia e na Política.
- Melhorias e criação de novos diferenciais da concorrência.
- Obsolescência dos produtos ou serviços da empresa.
- Outras variáveis a serem descritas de acordo com as atividades da organização.
É importante que tudo esteja muito bem definido no documento de sucessão patrimonial. Dessa forma, criam-se normas que deverão ser consultadas pela nova gestão, a fim de manter o compromisso de levar adiante o que foi construído pelos líderes anteriores.
Em resumo, para começar bom planejamento, considere o passo a passo abaixo:
1. Registre os valores da empresa
A intenção é deixar claro quais são os princípios éticos que devem ser respeitados pelas gestões futuras. Criar uma tradição administrativa é o objetivo.
2. Forme um Conselho e delimite suas interferências
Quais pessoas podem fazer parte do Conselho? Este grupo pode ser formado por membros da família ou não.
Faça este acordo para formar uma equipe apta a interferir sempre que for necessário.
Fique atento ao número de participantes, que deve ser sempre ímpar. Isso é feito para evitar empates.
Delimite as ações: quando e como o Conselho deve interferir? Evite intervenções muito invasivas.
3. Documente a forma de gestão da companhia: solitária, agregadora ou mista
Esta atitude servirá como bússola nos momentos em que as gestões futuras assumirem novos riscos de negócios.
A finalidade é fazer com que os gestores tenham em mente o modo de agir da empresa, ou seja, como as lideranças anteriores agiriam diante dos atuais desafios.
Daí, a importância do planejamento de sucessão familiar servir como guia.
4. Preveja quais variáveis podem afetar o desempenho da companhia
Esta fase do planejamento deve contemplar todas as variáveis possíveis de serem previstas.
É claro que em qualquer gestão há elementos não esperados, porém, quanto mais a empresa puder se antecipar, melhor será o gerenciamento diante de riscos financeiros, por exemplo.
Antecedência é fundamental na sucessão familiar
Para que a companhia tenha o melhor resultado possível, faça o planejamento com antecedência. Dessa forma, tanto as novas lideranças, como também os colaboradores terão tempo suficiente para absorverem as mudanças que virão com o processo de sucessão.
A antecedência também permite a realização de testes ou experimentos, por meio dos quais os futuros gestores poderão vivenciar os desafios que a liderança atual enfrenta.
Uma ação como esta permite que o líder conheça e avalie a atuação do grupo que irá assumir.
E assim, a administração vai se aperfeiçoando, até chegar no melhor modelo para a transição.
Sucessão familiar e assessoria jurídica
A consultoria com advogados é importante para que o planejamento tenha efeitos legais.
Imagine a seguinte situação hipotética: o gestor é diagnosticado com uma doença grave e por isso, fica impossibilitado de permanecer no cargo.
Quem assume a liderança da companhia em seu lugar? E, no caso de haver mais de um gestor, a empresa contrataria um novo líder para assumir o lugar do anterior?
Estes e outros detalhes precisam ser pensados e, principalmente, descritos no documento.
Portanto, para render frutos no futuro, a sucessão familiar precisa ser bem planejada. Porém, elaborar todo o processo não é fácil, mas totalmente viável, se for feito com antecedência, contando com o auxílio dos sucessores e de advogados.
Lembre-se que o Seguro de Vida é um aliado que fará toda a diferença no momento da transição, proporcionando serenidade a todos os beneficiários declarados no contrato.
Conheça as coberturas da MAG Seguros e garanta o bem-estar daqueles que você quer bem!