Como se preparar para o aumento no preço dos medicamentos
O aumento no preço dos medicamentos tem sido um tema recorrente neste ano e é comum que ocorra anualmente entre o final de março e o início de abril. No entanto, desta vez, espera-se que o aumento de preços seja ainda mais significativo. Por isso, aqueles que fazem uso regular de remédios ou que precisam investir mais em saúde precisam estar atentos.
A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) é responsável por estabelecer o reajuste máximo nos preços de mais de 13 mil apresentações de medicamentos disponíveis nas farmácias do Brasil. A nova tabela de preços entra em vigor somente após a publicação da resolução do órgão interministerial no Diário Oficial da União, o que ainda não ocorreu.
Ainda não se sabe ao certo qual será o percentual de aumento no preço dos medicamentos
De acordo com o Sindicato da Indústria dos Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), ainda não foi oficialmente divulgado qual será o aumento no preço dos medicamentos para este ano. No entanto, a estimativa do sindicato é que haja uma alta de 5,6%, considerando a inflação acumulada entre março de 2022 e fevereiro de 2023. Vale destacar que essa é apenas uma estimativa e que o percentual oficial pode ser diferente.
O cálculo feito pelo Sindusfarma leva em conta uma série de fatores, incluindo a produtividade da indústria e os custos de produção. A fórmula usada para chegar ao percentual de aumento pressupõe que esses fatores permaneçam inalterados em relação ao último período de reajuste. No entanto, é importante ressaltar que a realidade pode ser diferente e que outros fatores também podem influenciar o preço dos medicamentos.
Independentemente do aumento, saber como economizar é essencial para a construção da Longevidade Financeira. Ou seja, pensar em como gastar menos com medicamentos é uma forma de planejar as finanças e garantir uma vida mais longa e com mais qualidade de vida.
Veja os preços máximos permitidos e aprenda como se prevenir
A CMED estabelece os preços máximos permitidos para os medicamentos. Adota ainda regras para incentivar a concorrência no setor, monitorando a comercialização e aplicando penalidades em caso de descumprimento das regras. É possível consultar os preços máximos permitidos para os medicamentos pela CMED, o que ajuda o consumidor a evitar pagar acima do permitido.
Além disso, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) oferece um serviço em parceria com a Fundação Procon que pode ajudar o consumidor a lidar com o aumento nos preços dos medicamentos. Por meio do número de telefone 0800 126047, pode-se obter informações sobre os preços máximos praticados. E ainda sobre os genéricos correspondentes, que costumam ser mais baratos. O serviço também pode informar se o medicamento de referência pode ser substituído pelo genérico.
Aproveite descontos em medicamentos
Em meio ao cenário de aumento nos preços dos medicamentos, é essencial estar atento às possibilidades de obter descontos e pesquisar preços. Além da utilização de medicamentos genéricos e da verificação dos preços máximos permitidos, é importante buscar alternativas que possam ajudar a economizar.
Uma dessas alternativas é o serviço de descontos em medicamentos oferecido pelo Instituto de Longevidade, associação sem fins lucrativos idealizada pela MAG Seguros. Esse serviço é gratuito e exclusivo para associados, em parceria com as farmácias Drogasil e Droga Raia, que fazem parte da maior rede de farmácias do Brasil.
Para se tornar um associado do Instituto de Longevidade e usufruir desse benefício, é necessário ter mais de 60 anos. Qualquer pessoa que se enquadre nesse perfil pode se cadastrar gratuitamente no site da instituição. Essa é uma excelente opção para quem busca economizar na compra de medicamentos e garantir o acesso a produtos de qualidade com preços mais acessíveis.