Morar sozinho: confira 7 dicas para montar um orçamento
Montar um orçamento para ir morar sozinho é um dos principais passos antes de embarcar nessa incrível jornada rumo à independência.
Para ter sucesso nessa empreitada e planejar a vida solo da melhor forma possível, é importante, entre outros pontos, entender quais são suas receitas e despesas, planejar o mês, saber que os gastos vão além do aluguel ou da parcela do financiamento e prever a criação de uma reserva para emergências.
Analisar despesas que podem ser cortadas, fazer suas compras com inteligência, separar uma quantia para diversão e fugir dos parcelamentos também são atitudes que fazem a diferença para suas finanças.
Veja 7 dicas essenciais para montar um orçamento para ir morar sozinho:
1. Entenda quais são os seus gastos e receitas
O primeiro passo para montar um orçamento para morar sozinho é entender quais são suas receitas, despesas e, também, o que mudará quando você se tornar independente.
Colocar essas quantias no papel é passo essencial para certificar-se de que você ganha o suficiente para manter uma casa , além de seus gastos pessoais.
Na parte de despesas, divida seu orçamento entre aquelas que são essenciais, como aluguel, condomínio, impostos, alimentação e contas de consumo e as relacionadas ao estilo de vida, como cuidados pessoais e diversão. Assim, você já sabe exatamente por onde pode começar a cortar gastos, caso suas contas não fechem.
2. Planeje o mês
O planejamento financeiro é um dos principais aliados de quem vai morar sozinho. É muito importante atualizar seu orçamento mensalmente e estipular quanto poderá gastar em cada categoria dele.
Comece sempre pelas despesas essenciais e fixas, ou seja, aquelas cujo valor não muda muito mês a mês. Depois, siga para os gastos variáveis, prevendo quanto planeja gastar naquele mês.
Além de fazer o planejamento de gastos, para não ter surpresas desagradáveis no caminho, é preciso fazer o controle de crédito, pelo menos semanalmente. Esse é um cuidado importante para que você tenha a certeza de que consegue manter os gastos dentro do planejado. Se extrapolar em uma categoria, busque compensar em outra para não ficar no vermelho.
3. Fique de olho no condomínio
Na hora de montar um orçamento para ir morar sozinho, um erro comum é considerar apenas o valor que será pago como aluguel ou a parcela do financiamento, ignorando completamente os outros encargos, como condomínio e impostos, como taxa de incêndio e IPTU.
Em determinados casos, o valor cobrado pelo condomínio excede, em muito, as possibilidades financeiras. Se esse for o caso, procure um local mais adequado às suas necessidades. Fatores como área de lazer e garagem, por exemplo, deixam a taxa bem mais cara.
Para não ter dor de cabeça, coloque no papel todos os custos relacionados à moradia, considerando, ainda, possíveis variações como taxas extras e pagamento de décimo terceiro salário dos funcionários do condomínio.
4. Crie um fundo para emergências
Morar sozinho é uma delícia, mas é preciso se preparar para uma série de imprevistos comuns na rotina de quem gerencia a própria casa.
E eles vão desde um varal que cai a um cano que estoura, passando por um eletrodoméstico que para de funcionar e tem que ser substituído. Para lidar com essas despesas inesperadas, é importante criar uma reserva para emergências.
Nesse fundo, guarde uma quantia equivalente a seis meses de despesas da sua casa e escolha algum investimento que ofereça liquidez. Dessa forma, você pode acessar determinado valor sempre que precisar resolver alguma emergência residencial.
5. Corte os supérfluos
Um cineminha aqui, um jantar fora ali. Quando você percebe, gastos supérfluos desequilibram o orçamento doméstico e falta dinheiro para pagar as contas básicas da casa.
Para evitar problemas financeiros futuros, faça uma reflexão em cima das suas despesas e veja onde é possível cortar. Não é preciso abrir mão de todo e qualquer lazer, basta estar disposto a fazer algumas substituições. Em vez de jantar fora todo final de semana, por que não chamar os amigos para cozinhar na casa nova?
6. Separe uma quantia para a diversão
Morar sozinho faz com que as prioridades mudem. Em vez de gastar todo o dinheiro com saídas e comprinhas, por exemplo, é preciso lidar também com contas como condomínio, luz e internet.
No entanto, isso não quer dizer que você deva abrir mão da diversão. No seu orçamento, separe uma quantia para o lazer e procure ater-se a ela.
Acabou o dinheiro para a diversão? Procure opções gratuitas de lazer, como praia, piquenique no parque ou um passeio no museu.
7. Fuja dos parcelamentos
Uma armadilha na hora de montar um orçamento para ir morar sozinho é parcelar toda e qualquer compra. À primeira vista, essa pode parecer uma boa ideia. No entanto, a longo prazo, as parcelas somadas podem desequilibrar o orçamento e levar a dívidas. Uma saída para fugir desse problema é mobiliar a casa aos poucos, economizando para comprar cada item.
Fazer um chá de panela também é uma forma de reduzir os gastos e, ainda, reunir os amigos para comemorar a sua conquista.
Entender quais são suas receitas e despesas e planejar mês a mês são os primeiros passos para montar um orçamento para ir morar sozinho. Criar uma reserva financeira e ter atenção a gastos como condomínio e IPTU também são ações que evitam dor de cabeça e dívidas futuras. É preciso ter em mente ainda que cortar supérfluos é necessário.
Quem passa a gerenciar uma casa tem outras prioridades, devendo colocar os gastos essenciais, como aluguel, condomínio e contas de consumo sempre em primeiro lugar.
Morar sozinho passa também por fazer escolhas mais inteligentes na hora de comprar. Fuja dos parcelamentos no cartão e prefira sempre pagar à vista. Assim, as chances de se enrolar com gastos em excesso no futuro diminui.
Ter a própria casa aumenta a responsabilidade, mas, nem por isso, é preciso abrir mão da diversão. Separe um valor todo mês para o lazer e procure fazer substituições nos programas aos quais está acostumado para manter as finanças equilibradas.
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