A gestação e a maternidade são momentos em que ápices de satisfação se intercalam com sentimentos de insegurança, cansaço e mesmo tristeza. Afinal, ser mãe é um processo maravilhoso, mas cheio de dúvidas e medos também. É aí que a autoestima feminina acaba no centro da conversa, exercendo um papel central em como lidar com tantos altos e baixos.
E realmente essa é uma conversa que precisa acontecer. Segundo a empresa de consultoria Kantar, em 2021, somente 21% das brasileiras consideravam ter uma autoimagem elevada. Já uma pesquisa da Dove demonstra que, mundialmente, apenas 4% das mulheres se consideram belas. Ou seja, esse é um aspecto que precisa ser trabalhado.
Quer conhecer algumas dicas para o seu processo de autodescoberta e valorização de si mesma? Leia 5 delas abaixo!
O que é autoestima e como ela impacta as pessoas?
Basicamente, autoestima é o valor que uma pessoa dá a si mesma, indicando como ela se percebe e do que se considera capaz. Tal autoavaliação é construída desde a infância, sofrendo efeitos positivos ou negativos do tratamento que recebe daqueles com quem se relaciona e da sua realidade.
De acordo com o Instituto Ideia e a revista GQ Brasil, apenas 3% dos homens brasileiros se consideram feios. Outro estudo, feito pela Kantar, informa que 10% deles afirmam ter baixa autoestima. Já no caso das mulheres, a pesquisa aponta que 17% delas revelam isso.
Esses dados demonstram uma disparidade grave entre os gêneros acerca de autoimagem. Isso é um problema, pois é a partir dessa visão que é condicionada a forma como um indivíduo interage com o mundo e lida com as adversidades.
A autoestima impacta, por exemplo, no estabelecimento de limites pessoais e no que alguém aceita suportar dos demais por se considerar merecedor ou não.
Durante a gestação e a maternidade, a autoestima feminina tem um papel central em nivelar os sentimentos diversos que surgem. Esse é um momento emocionalmente cheio de altos e baixos, tanto pela questão hormonal quanto no aspecto social e, até mesmo, financeiro.
Ter segurança em si e ser capaz de se valorizar como pessoa, profissional e mãe é importante para não sucumbir quando alguma adversidade surge.
Como trabalhar a autoestima feminina na maternidade?
Na maternidade, a autoestima feminina ganha ainda mais importância, impactando não só na mamãe, como também no bebê. Assim, mudar sua forma de pensar e saber como identificar gatilhos que impulsionam a negatividade ganham ainda mais relevância.
Veja a seguir 5 dicas que ajudam nesse processo e fazem com que gerar uma nova vida seja um processo mais leve e prazeroso!
1. Descubra e acolha quem você é
A autoestima feminina é uma das bases da saúde mental da mulher, influenciando seu papel na sociedade e suas relações interpessoais profundamente. O primeiro passo para melhorar esse aspecto é o autoconhecimento, que permite descobrir quem você é, entender a própria essência e o que mexe com suas emoções.
Assim, buscar compreender seus impulsos, reações e a origem deles ajuda a ter uma autoimagem mais acolhedora, eliminando cobranças ou incertezas sem fundamento. Dessa forma, momentos como a maternidade não serão tão carregados de inseguranças vindas de experiências emocionais passadas.
2. Mude crenças negativas
Crenças, vieses e gatilhos precisam ser identificados para serem mudados. Por exemplo, quem já teve dificuldades, na infância, por falta de planejamento financeiro acaba se preocupando quando esse assunto vem à tona.
Identificar esse gatilho pode ser positivo para ajudar a lidar melhor com o tema e tomar decisões. Pode ser um incentivo para começar uma previdência privada, por exemplo, em vez de desencadear uma necessidade de economia excessiva e prejudicial.
Isso pode acontecer com diversos aspectos relacionados com a autoestima feminina. O importante é buscar reconhecer sentimentos e opiniões que você tem sobre si que não tenham base na realidade, mas sim em crenças desenvolvidas ao longo da vida.
Você pode não se achar bonita o suficiente, boa mãe o suficiente, ou algo do tipo, sem que nada na realidade embase essa opinião, apenas comparações com outras pessoas ou crenças que elaborou na infância com base em algum trauma, por exemplo. Sua vida fica limitada por essa visão, atrapalhando sua saúde mental.
É possível fazer um trabalho próprio em relação a isso, mas terapia é sempre recomendada, pois apoio profissional ajuda muito no processo.
3. Busque ajuda de profissionais especializados
A terapia é uma ferramenta que não serve somente para os momentos em que o adoecimento mental está instalado. Ela é capaz de ajudar a evitar quadros de baixa autoestima. Então, por que não buscar esse tipo de apoio durante a gestação e a maternidade, em que há muitas mudanças acontecendo?
Entre os pontos trabalhados, a autoestima feminina é analisada desde os traumas que a impactam até os efeitos que produz no dia a dia, oportunizando a construção de uma relação mais saudável com as demandas que ter filhos gera.
4. Inclua cuidados consigo na rotina para a autoestima feminina
Outro aspecto ligado à autoestima feminina é o autocuidado. Não apenas aquele momento de spa ou ações de saúde física, como também o acolhimento emocional, precisam ter lugar na rotina.
O primeiro campo envolve a prática de exercícios, consultas médicas preventivas e cuidados estéticos que você gostar de fazer. Já o segundo significa criar espaço no cotidiano para acalmar a mente, deixando de pensar no trabalho ou no futuro dos filhos por um instante, a fim de relaxar.
Isso pode ser feito com saídas com amigos, intervalos para meditação e respiração, inclusão na rotina de hobbies e atividades de seu interesse, entre outros. Ter uma rede de apoio é essencial, nesse sentido.
5. Conte com sua rede de apoio e segurança
Muitas mães se sentem mais seguras quando esperam o segundo filho. O motivo disso: experiência. Porém, ter pessoas que já vivenciaram situações semelhantes faz um efeito parecido, criando uma base para se amparar diante das dúvidas desse momento.
Outros exemplos de uma rede de apoio para ajudar na gestação e na maternidade incluem: contar com a família ou um parceiro atuante.
Ainda, investir em ações de planejamento financeiro, como contratar um seguro de vida, reduz as preocupações e permite que você tenha o suporte de uma empresa especializada durante essas situações difíceis.
Como essas atitudes ajudam na autoestima feminina?
Trabalhar a própria autoestima é um caminho para autoaceitação, compreensão dos próprios desejos e objetivos e acolhimento dos desafios e limites. Tudo isso contribui para uma vida mais leve e, consequentemente, mais feliz.
A autoestima feminina ajuda em uma gestação e maternidade com mais segurança em si, e isso contribui até para um novo ciclo de autoestima — quando a mãe incentiva seus filhos para que eles tenham uma percepção positiva de si mesmos.
Diversas dicas podem te ajudar a se organizar melhor para ter uma autoestima mais elevada. Acompanhe todas as novidades por e-mail assinando a nossa newsletter!