Quer saber quais são os detalhes na hora de contratar um plano de saúde para bebê? Ainda que a chegada de uma criança possa gerar aquele aperto no orçamento dos pais, existem opções acessíveis e com boas coberturas.
Neste artigo, vamos esclarecer as suas dúvidas sobre o tema. Entenda o funcionamento do plano de saúde infantil, além de descobrir quais pontos considerar na hora de escolher o serviço ideal. Continue lendo!
Por que contar com um plano de saúde para bebê?
Desde o início da vida, é muito importante que os pequenos tenham uma assistência médica de qualidade.
Ainda que os pais precisem arcar com muitos outros gastos, esse é um investimento na saúde da criança. Portanto, é capaz de promover economia a médio e longo prazo.
Um dos principais motivos para contratar um plano de saúde infantil é que o sistema imune do bebê ainda está em desenvolvimento. E isso implica vários procedimentos, como exames.
Mas nem todos eles são disponibilizados pela rede pública de saúde. E pagá-los separadamente pode ter um custo muito alto.
Além disso, o recém-nascido pode precisar de cuidados especiais por causa de uma complicação mais grave, sendo necessária uma internação, por exemplo.
Sem um plano, os gastos seriam ainda maiores, podendo comprometer as finanças da família.
Nesse cenário, com certeza, pagar um valor mensal e ter acesso a várias coberturas é mais vantajoso do que procurar assistência apenas quando o bebê tiver alguma necessidade.
Como funciona o plano de saúde para bebê?
Uma das formas mais convencionais de fazer um plano de saúde para o bebê é incluí-lo no plano da mãe.
Na prática, assim que a criança nasce, ela é assistida por 30 dias, sem carência e com a possibilidade de se tornar dependente no plano materno.
Mas se a mãe não tem um plano de saúde, é válido verificar alguns pontos e optar por um logo após o nascimento do bebê. Dessa forma, ele recebe todos os cuidados médicos necessários.
É importante destacar que é bastante recomendado contratar um plano de saúde ainda na gravidez, para que o bebê tenha direito aos 30 dias de assistência logo após o seu nascimento.
Teste do pezinho é mais completo na rede particular
Não é exagero dizer que o teste do pezinho é o exame mais importante para os recém-nascidos.
Afinal, ele ajuda a identificar uma série de doenças que podem acompanhar a pessoa durante toda a sua vida. No teste feito pelo SUS, é possível detectar 6 doenças. Contudo, na rede privada, é possível aumentar bastante esse número.
O intuito do procedimento é saber se o bebê tem doenças metabólicas ou genéticas. Alguns exemplos de anomalias que podem ser identificadas por meio do teste do pezinho são:
- anemia falciforme, que pode causar, também, atraso no crescimento do bebê;
- hipotireoidismo congênito, relacionado com o metabolismo mais lento da criança, que pode causar problemas de desenvolvimento físico, mental e de crescimento;
- fenilcetonúria, uma doença que pode causar danos no cérebro do bebê.
Quais são os principais pontos para escolher o plano?
O primeiro fator que merece a sua atenção é o tipo de cobertura — que deve suprir da melhor forma as necessidades médicas do seu filho.
É preciso, por exemplo, saber se a criança tem alguma doença detectada já no nascimento, para, assim, escolher a cobertura mais adequada possível.
Alguns dos problemas de maior recorrência são:
- erupções cutâneas ou infecções na pele;
- problemas de aprendizagem;
- hipotermia ou hipertermia, que são relacionados à temperatura;
- dificuldade de se alimentar do leite da mãe;
- pneumonia e outros problemas respiratórios.
Plano de saúde ambulatorial e hospitalar
Há diferenças importantes entre essas duas opções de planos. O primeiro tipo de cobertura envolve exames, consultas, atendimentos de urgência e emergência e internações de até 12 horas (podendo este prazo variar, dependendo do plano).
Já o segundo, cobre somente procedimentos hospitalares e internações. O ideal é aderir às duas coberturas.
Cobertura nacional
Para você entender a cobertura nacional, considere o seguinte exemplo: em uma viagem, se o seu bebê tiver algum problema de saúde, o plano vai fazer a cobertura em um hospital credenciado próximo de onde você estiver.
Mas se a família não costuma fazer grandes deslocamentos, é válido optar por uma cobertura simples e local, que é mais barata.
Carência
Quando não se aplicar a cobertura dos primeiros 30 dias de vida do bebê, a carência vai depender de cada operadora.
É importante destacar que esse ponto pode ser diferente em cada plano, e é importante você verificar os prazos e os procedimentos com calma, para tomar a melhor decisão.
Avaliação dos planos disponíveis
Talvez este seja o ponto principal de atenção na hora de contratar um plano de saúde para bebê. Como existem muitas opções, uma das formas de avaliar a qualidade é saber se a rede conta com várias especialidades médicas.
Outra questão a ser analisada é a estrutura das clínicas e dos hospitais credenciados, que deve ser boa o suficiente. Especialmente para a realização de exames mais complexos e internações.
Por exemplo, a modernidade dos equipamentos e, até mesmo, o conforto do quarto (para a criança e o seu acompanhante) devem ser observados. Afinal, tudo isso faz diferença na recuperação do pequeno.
Custo-benefício
Será que o plano prestes a ser escolhido cabe no seu bolso e terá as coberturas necessárias? Afinal, não adianta pagar pouco por um serviço que não dará assistência quando a sua família precisar. Nem pagar caro por coberturas que dificilmente serão usadas.
Para evitar esses problemas, é importante ler com calma os pormenores do contrato. Por mais que seja um pouco burocrático, isso pode evitar muitas dores de cabeça lá na frente.
Agora você já tem mais segurança para contratar um plano de saúde para bebê! Como viu, fazer esse investimento é de extrema importância. Não só pelo bem-estar da criança, mas também como uma forma de economizar e ter a assistência adequada sempre que o seu filho precisar.
Por falar em tudo o que o seu bebê precisa e em fazer economia, que tal aproveitar a visita ao nosso blog para entender como montar a lista do enxoval?