Com o passar do tempo, o relacionamento aberto tem ganhado cada vez mais a adesão dos casais. Isso porque muitos acreditam que é uma forma do relacionamento não esfriar e, por consequência, cair na rotina.
Por outro lado, é importante entender que a monogamia é um conceito construído socialmente. Visto que está longe de ser aderida pelos animais, sem citar, que acaba caindo na frustração por nós, seres humanos.
De acordo com pesquisas 50% dos homens e 30% das mulheres já admitiram ter traído o companheiro em algum momento da vida. De acordo com esse contexto, é viável que os parceiros busquem outras formas de se relacionar, como por exemplo, ao estabelecer um relacionamento aberto.
Se você tem interesse em saber mais sobre o assunto e quer saber quais são os limites que existem em um relacionamento aberto, esse conteúdo vai te ajudar a descobrir se essa opção é a certa para você. Acompanhe!
O que é
Explicando de uma forma bem direta e simples, um relacionamento aberto se baseia no comprometimento amoroso da pessoa com alguém, seja em um casamento ou em um namoro. Ao passo que este casal tem a liberdade de ter relações paralelas sem que este caso seja considerado uma traição.
Assim, estar em uma relação não-monogâmica implica na definição de acordos distintos em comparação com relacionamentos monogâmicos. Conforme a terapeuta Ana Vitória Lascala, um relacionamento aberto envolve não exclusividade sexual, mas mantém a exclusividade afetiva.
No entanto, especialistas alertam que é crucial ter autoestima bem desenvolvida ao entrar nesse tipo de relacionamento.
Primeiramente, para evitar sentimentos de insegurança ao ver o parceiro ou parceira com outra pessoa. Em segundo lugar, para ter a capacidade emocional necessária para lidar com a situação, caso o parceiro ou parceira se envolva romanticamente com outra pessoa.
Quais são os tipos de relacionamento aberto?
Você pode se deparar com três tipos de relacionamentos aberto, são eles:
- Relações com múltiplos parceiros: aqui cabe frisar é quando a relação sexual não ocorre entre todas as partes que foram envolvidas.
- Relações híbridas: nessas circunstâncias é quando um parceiro prefere seguir com o relacionamento monogâmico, enquanto o outro não é.
- Swinging: conhecido também como troca de casais, é quando acontece relação sexual entre dois casais de forma social ou recreativa.
É importante ressaltar que muitas pessoas acham que o termo “relacionamento aberto” tem o mesmo significado que “poliamor”, mas são conceitos totalmente distintos.
É saudável ter um relacionamento aberto?
Na verdade, a resposta está mais para depende. Isso porque vai depender do acordo estabelecido entre o casal para ver como o relacionamento vai se desenvolver conforme o acontecimento das situações.
Por exemplo, para algumas pessoas, esse tipo de relacionamento permite que elas possam usufruir da liberdade para se envolver sexualmente com outras, porém, existem outros acordos onde os casais permitem um maior envolvimento além do sexo. Em suma, está muito ligado ao acordo que o casal estabeleceu entre si.
A pergunta que deve ser feita é: isso é uma vontade de ambos ou um dos parceiros está cedendo por medo de perder? Para ser saudável, os dois devem se sentir confortáveis.
Qual a diferença entre ficar e ter um relacionamento aberto?
Na verdade, quando você começa a se relacionar ou conhecer alguém, é comum usar o termo “ficar” para descrever esse estágio inicial. Nesse momento, não há acordos definidos e você pode se envolver com outras pessoas.
Por outro lado, o relacionamento aberto ocorre quando você já desenvolveu certa intimidade com o cônjuge, deseja ficar com ele, mas ambos concordam em se relacionar sexualmente com outras pessoas.
Como saber se funciona para você
A opção de abrir o relacionamento pode ser um caminho para casais que são jovens ou àqueles de longa data, que se respeitam, têm intimidade, se amam e estão prontos para sentir um gostinho da liberdade sexual. Isso tudo, sem ter o peso de ciúmes e desconfiança de traição, por exemplo.
No entanto, se você ainda tem dúvida ou insegurança a dica de ouro é trabalhar primeiro o amor-próprio. É fundamental apostar em si e na evolução constante. Vale procurar a ajuda de um terapeuta ou um psicólogo para entender a real motivação, propósito para ter mais certeza na hora de bancar essa decisão e seguir para o próximo passo da relação.
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