Quem provê o sustento da família precisa se precaver de momentos adversos, como um acidente que cause invalidez ou até o falecimento. Por isso, muita gente se pergunta: “devo contar que tenho um seguro de vida ao cônjuge?”.
Ao longo do artigo, vamos reforçar a importância de especificar todos os beneficiários. Nem sempre é um assunto fácil, mas essa é uma parte importante do planejamento financeiro familiar. Continue a leitura e entenda como ter essa conversa!
Devo fazer seguro de vida no pré-casamento?
Se o casal de namorados é jovem, mas já trocou as alianças de noivado, é bastante plausível fazer um seguro de vida. Um dos motivos disso é que, com pouca idade, é possível investir menos inicialmente, já que os riscos de morte ou outras situações acontecerem são, em tese, menores.
Existe um ponto a ser avaliado, que é a confiança que um precisa ter no outro. Afinal, colocar alguém como beneficiário de um seguro de vida é sinal de afeição, e há uma expectativa de que seja duradoura.
De toda forma, se uma separação acontecer lá na frente, é possível retirar o cônjuge ou namorado da lista de beneficiários. Sendo assim, o casal pode contratar o serviço sem receio.
Vale a pena fazer seguro ainda durante o namoro?
Em geral, a intenção em um namoro é a de que, um dia, aquelas pessoas possam se casar. Então, além do equilíbrio financeiro, é preciso projetar o futuro, tendo em vista também os cenários adversos.
Tradicionalmente, vale destacar que o homem tende a não pensar muito na sua saúde. Boa parte deles relaxam nos cuidados e só procuram o médico quando a situação já está mais crítica.
É por isso que, em certas situações, a iniciativa em contratar um seguro de vida parte da mulher. Logo, é possível pensar nisso ainda na fase do namoro, que é quando os dois convivem para saber se foram feitos um para o outro. Ainda mais se você considerar que a lista de beneficiários pode ser alterada.
Como contar que tenho seguro de vida?
Em alguns casos, uma pessoa pode ter resistência em aceitar a ideia da contratação de um seguro de vida. Pode ser por não ter conhecimento, porque o orgulho acaba falando mais alto ou por não querer pensar que algo de ruim vai acontecer na família.
Esse, no entanto, é um momento em que é necessário entender a realidade sobre o casal. Mesmo se o cônjuge trabalha em um emprego que não oferece alta periculosidade, muitos sinistros podem acontecer, como uma doença que se desenvolve por falta de prevenção.
Se a pessoa fuma ou tem uma alimentação ruim, por exemplo, isso pode desencadear problemas, principalmente, diabetes, hipertensão e doenças cardíacas.
Em resumo, na hora de o casal discutir o tema, é preciso compreensão e visão de futuro, de modo que o cônjuge não fique eventualmente desamparado.
Comunicação sobre o seguro de vida
Pode acontecer de a empresa em que você trabalha oferecer o seguro de vida no pacote de benefícios. O ideal, em todos os casos, é que haja uma conversa franca sobre o assunto, contando às pessoas interessadas (beneficiários, principalmente) sobre o contrato.
Se o seguro de vida beneficiará o cônjuge, os filhos ou outros familiares, eles devem saber da existência da apólice. Vale, inclusive, mostrar a eles como deve ser feita a solicitação, caso algo aconteça. Assim, será mais fácil acionar a seguradora se for necessário.
Contudo, se contar que tem seguro de vida não é confortável para você, não deixe de indicar à seguradora quem são os seus beneficiários. Além de manter todos os dados deles atualizados.
Dessa maneira, caso algo aconteça com você, vai ser fácil a seguradora acionar as pessoas para as quais você deixou o benefício.
Quem são os beneficiários do seguro?
Independentemente de quem contrata o seguro de vida, é de importante avisar os beneficiários. Esses podem ser qualquer pessoa da família ou do círculo de amizades do casal, podendo ser adicionados ou removidos ao longo do tempo.
Quando o provedor da casa morre ou fica incapacitado de trabalhar, é fato que as despesas médicas e funerárias são muito altas. Ao fazer um seguro familiar, todos acabam protegidos financeiramente, mesmo os filhos jovens, que tendem a apresentar um risco menor de adoecer ou falecer.
Existem casos em que apenas uma pessoa contrata o seguro e opta por não colocar ninguém como beneficiário. Nessa situação, se alguma coisa acontecer ao indivíduo, existe uma ordem de prioridade do recebimento da indenização.
Assim, o cônjuge tem a preferência, desde que não seja separado judicialmente. Em seguida, os herdeiros de quem contratou o seguro de vida.
Mesmo que o segurado tenha incluído e informado os beneficiários, é preciso verificar se a apólice ainda está ativa. Às vezes, o contrato é cancelado por motivos como a falta de pagamento por parte do titular. Uma das formas de tirar a dúvida é entrar em contato com a empresa que consta na apólice. Dependendo da situação, a família do segurado pode conversar com o próprio corretor de seguros.
Mais uma forma de fazer essa verificação é analisar o contracheque ou holerite do titular. Afinal, o documento pode ter alguma informação referente ao seguro contratado junto à empresa em que ele trabalha.
Nesse caso, também é interessante procurar o setor de RH da empresa do segurado. Dessa forma, você consegue informações mais concretas sobre a vigência do contrato, para que a família tenha acesso à indenização.
O seguro de vida do cônjuge protege a família ao complementar o planejamento financeiro e garantir mais tranquilidade em momentos de adversidade. É muito importante informar os beneficiários sobre a contratação e as condições da apólice, pois isso vai facilitar os trâmites junto à seguradora.
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