A amamentação é uma prática essencial para a saúde dos bebês, mas você sabia que também é uma importante aliada na prevenção do câncer de mama? De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que, em 2025, cerca de 74 mil novos casos de câncer de mama sejam diagnosticados no Brasil, tornando-o o tipo mais comum entre as mulheres no país. Neste artigo, vamos explorar como a amamentação ajuda a proteger contra o câncer de mama e apresentar dados importantes que comprovam essa relação.
Boa leitura!
Como a amamentação protege contra o câncer de mama
A proteção contra o câncer de mama proporcionada pela amamentação acontece de diferentes maneiras. Um dos fatores é a redução do ciclo menstrual durante o período em que a mulher está amamentando. Como a exposição ao estrogênio é menor, o risco de desenvolver células cancerígenas diminui. De acordo com o Ministério da Saúde, mulheres que amamentam por um período prolongado têm até 4,3% menos risco de desenvolver câncer de mama.
Além disso, a produção de leite materno faz com que as células mamárias se renovem constantemente, o que reduz a chance de mutações que poderiam levar ao câncer. A Dra. Márcia Silva, ginecologista, reforça: “Amamentar por pelo menos seis meses de forma exclusiva é uma das maneiras mais simples e naturais de prevenir o câncer de mama, segundo estudos recentes“.
Dados e estatísticas relevantes
Os números que sustentam essa relação entre amamentação e a redução de câncer de mama são impressionantes. Um estudo publicado no Journal of Pediatrics indica que cada 12 meses de amamentação reduzem o risco de câncer de mama em 4,3%, além de trazer outros benefícios, como a redução da incidência de diabetes e hipertensão.
Outro dado relevante vem da Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda a amamentação exclusiva por seis meses, não só pelos benefícios nutricionais, mas também pela proteção à saúde da mulher. Segundo a OMS, essa prática pode evitar cerca de 20 mil mortes por câncer de mama a cada ano em todo o mundo.
Outras vantagens da amamentação prolongada
Além de reduzir o risco de câncer de mama, a amamentação tem diversos outros benefícios para a saúde da mãe. Entre eles, podemos citar:
- Aceleração da perda de peso pós-parto;
- Redução do risco de câncer de ovário;
- Melhora da saúde cardiovascular;
- Diminuição da incidência de osteoporose.
Esses benefícios, aliados à redução do risco de câncer de mama, fazem da amamentação uma prática que deve ser incentivada não apenas por pediatras, mas por todos os profissionais de saúde.
O que mais você pode fazer para prevenir o câncer de mama
Além de amamentar, existem outras maneiras eficazes de reduzir o risco de câncer de mama. A adoção de hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada, prática regular de exercícios e exames preventivos periódicos, são essenciais. De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, a mamografia deve ser realizada anualmente por mulheres a partir dos 35 anos. A detecção precoce é fundamental para o sucesso no tratamento do câncer de mama.
A importância do conforto na amamentação
Para garantir que a amamentação seja uma experiência positiva tanto para a mãe quanto para o bebê, é importante encontrar a posição ideal. Amamentar em uma posição confortável ajuda a prolongar o tempo de amamentação e, consequentemente, potencializa os benefícios, inclusive a proteção contra o câncer de mama.
Se você deseja saber mais sobre as melhores posições para amamentar, confira nosso artigo sobre as melhores posições para amamentar, onde abordamos dicas práticas para tornar esse momento mais confortável e eficaz.