Saúde

O que é a psicologia do envelhecimento e qual sua importância

Chegar na terceira idade é um grande privilégio que a maioria das pessoas viverá. Ao contrário do que muitos afirmam, […]

12/06/20238 mins

psicologia do envelhecimento

Chegar na terceira idade é um grande privilégio que a maioria das pessoas viverá. Ao contrário do que muitos afirmam, a velhice é uma fase com muitas possibilidades de crescimento em todos os aspectos. A psicologia do envelhecimento existe para ajudar a passar por esse processo com qualidade.

Os idosos estão cada vez mais ativos, mas muitos não lidam bem com a passagem do tempo. Por isso, é interessante investir em métodos para estimular o desempenho cognitivo.

Claro que cada pessoa tem uma maneira de absorver conhecimento, então, o ideal é que os idosos tenham um acompanhamento especial. Assim, conseguem se sentir mais confiantes e capazes de realizar coisas novas.

Neste post, vamos explicar as teorias da psicologia do envelhecimento e mostrar como uma boa técnica pode melhorar a saúde na terceira idade. Acompanhe nosso conteúdo e fique por dentro de tudo sobre o assunto!

O que é psicologia do envelhecimento?

A psicologia é uma ciência que estuda o comportamento humano e os fenômenos mentais. Ela contribui ativamente com as pessoas e as ajuda a tratar não só problemas e transtornos mentais, mas também, a lidar com as emoções e se relacionar melhor com todos os aspectos de suas vidas.

Em sua definição, a psicologia do envelhecimento busca estudar um nicho específico: o processo de passagem dos anos e como ele pode se desenvolver de forma saudável. Assim, o profissional da área consegue trabalhar com diálogos afirmativos e atender às demandas mais calorosas trazidas pelos idosos.

É importante entender que envelhecimento não é um estado, mas sim, uma evolução constante, pela qual todos nós passamos. Naturalmente, a cada dia, estamos mais perto da terceira idade.

Além das mudanças naturais que ocorrem no corpo, alcançar a terceira idade pode trazer algumas alterações psicológicas. Separamos algumas para você entender:

  • resistência a se adaptar a coisas novas;
  • desmotivação crônica e objeção a planejamentos futuros;
  • dificuldade de lidar com perdas;
  • deficiência de adaptação a mudanças repentinas, pois elas têm reflexos dramáticos;
  • possíveis alterações psíquicas;
  • neuroses em geral, especialmente, depressão, hipocondria, paranoia e demência;
  • autoestima e autoimagem negativas.

Nesse sentido, a psicologia do envelhecimento tem o objetivo de compreender as principais mudanças comportamentais, cognitivas, afetivas e sociais. Além disso, aplica métodos para auxiliar no controle das instabilidades emocionais que costumam aparecer.

Como o idoso costuma lidar com o processo de envelhecimento?

Na terceira idade, muitas pessoas se sentem constantemente desmotivadas a fazer planos e conquistar coisas novas. Elas temem mudanças e, frequentemente, têm um sentimento de inutilidade em todos os aspectos, já que estão em uma fase avançada da vida.

A terapia é uma grande aliada para ajudar o adulto e o idoso a entender sobre suas reais condições de saúde, e que o envelhecimento é um processo natural. Para quem tem, de fato, alguma doença e projeta negativamente o futuro, o psicólogo pode ser uma boa solução para tratar dessa condição.

Todo mundo já falou ou já ouviu a expressão “ficar velho”, mas se encaminhar para a velhice não precisa significar estagnação. Nesse aspecto, a idade não é uma condição que determina o que devemos ou não fazer, mas apenas um fator cronológico a que todos estamos sujeitos.

Dessa forma, é importante compreender as próprias limitações e consultar um bom psicólogo para caminhar nessa constante evolução. É uma escolha interessante para amadurecer dentro das suas reais possibilidades, físicas ou emocionais, e manter a qualidade de vida na terceira idade.

Quais são os aspectos da saúde mental na terceira idade?

A psicologia social do envelhecimento já observou que existem alterações psicológicas, biológicas e sociais da saúde mental na terceira idade. Essas mudanças podem ser naturais (do próprio organismo) ou patológicas.

O importante é saber que atingem significativamente o comportamento da pessoa, causando impactos negativos na rotina. Confira!

Quadros de depressão e demência

Entre os acometimentos patológicos que têm maior destaque na população idosa são o quadro depressivo e a demência. Essas duas condições requerem um diagnóstico muito preciso, porque podem ser confundidas com outras doenças.

Por isso, cada vez mais, a psicologia se torna uma das melhores ferramentas de combate a quadros neuropáticos e no diagnóstico clínico. Esse profissional é um dos maiores agentes de promoção da saúde da população — pense que o envelhecimento é um processo dinâmico, e não um estado estático.

Proveitos do diagnóstico precoce

O diagnóstico precoce das variações cognitivas e emocionais na terceira idade tem relevância entre os especialistas, mas ainda há um trabalho de conscientização a ser feito sobre esse aspecto. Em geral, a saúde mental é um assunto muito delicado, e deve ser abordado com seriedade.

Não é incomum que, com o avançar da idade, as pessoas deixem de tratar de seus problemas. Por isso, cuidar de pais idosos é uma tarefa, por vezes, extremamente necessária.

Acionar profissionais especializados na psicologia do envelhecimento ajuda a acompanhar essa evolução com a delicadeza e a seriedade necessárias. Esse processo funciona melhor com o apoio da família, fundamental para que a pessoa se sinta acolhida.

Por que é importante ter cuidados específicos nessa fase?

psicologia do envelhecimento

Um bom nível de cuidados especializados é recomendado na terceira idade porque é comum que o idoso desenvolva doenças psicológicas nessa etapa da vida. A depressão, por exemplo, é uma patologia que acomete muitas pessoas na terceira idade, o que é muito preocupante.

Quando não tratada, gera risco de vida para quem está sofrendo. Muitos sofrem calados, porque acham que estão incomodando os familiares, e isso agrava cada vez mais o estado clínico. É preciso ter atenção aos sintomas e perceber os sinais que normalmente aparecem, como apatia, desânimo e confusão mental.

O que fazer para ter um envelhecimento mais saudável?

Entre outros fatores, a psicologia do envelhecimento propõe manter bons hábitos, como alimentação balanceada, atividades físicas frequentes e qualidade de sono. Outras condutas indispensáveis são as conexões sociais e a definição de metas a médio e curto prazo.

Programar férias em família ou o passeio que sempre sonhou é uma boa pedida. A interação social faz total diferença na qualidade de vida das pessoas.

Dessa forma, estimule atividades em grupo, como jogos de tabuleiro, dança, brincadeiras e exercícios físicos e mentais. Quando possível, reúna a família para relembrar bons momentos e manter tanto a mente quanto o corpo em movimento.

Essa dinâmica afetiva, certamente, contribui para a manutenção da saúde mental, ajudando na comunicação e no estabelecimento de conexões emocionais de qualidade. A proximidade pode fazer muito bem para evitar que os idosos se isolem.

É preciso deixar de lado os estereótipos comuns dessa fase da vida, usando termos como “ranzinza” ou “teimoso”. Expressões assim podem ser absorvidas de forma muito ofensiva pela pessoa idosa, que já tende a ter baixa autoestima. Essa questão é relevante, pois o preconceito não ajuda no tratamento com psicólogos, psiquiatras e geriatras.

Como a família pode ajudar a psicologia do envelhecimento?

O envelhecimento acontece de forma muito variada e individual. Por exemplo, há idosos que aproveitam a vida namorando e saindo com amigos. Alguns são, até mesmo, adeptos às redes sociais, com uma rotina movimentada, enquanto outros preferem adotar um estilo de vida mais pacato e familiar.

Cabe à família e à sociedade respeitá-los como indivíduos, e não tratá-los como um estereótipo, sem personalidade. Esse é um aspecto que precisa ser reforçado para que a pessoa se sinta acolhida, conforme a idade avança.

Para que esse progresso ocorra, é indispensável encorajar o indivíduo a se abrir para as mudanças que essa nova fase da vida traz. É essencial que ele compreenda os prós e os contras do processo de envelhecimento para que a condição possa ser encarada da forma mais leve e agradável possível.

O psicólogo é o profissional mais adequado a guiar o idoso nessa jornada, preparando-o e o orientando com técnica e cuidado individualizado. O envelhecimento deixa de ser um fardo para o indivíduo e, assim, torna-se um projeto de superação e conquista.

Sabemos que, por várias vezes, o avançar dos anos é afetado ou prejudicado por doenças degenerativas crônicas. Em casos como esses, além de dar assistência, fomentando estímulos cognitivos, o psicólogo do envelhecimento deve orientar também a família.

Assim, é possível contribuir significativamente para a melhora na qualidade de vida do indivíduo.

A psicologia do envelhecimento ganha cada vez mais destaque em todo esse processo. Sua abordagem especializada ajuda a entender a individualidade de cada pessoa. O estudo é bastante difundido e utilizado por profissionais da área da saúde. Vale ter atenção e buscar ajuda para chegar à terceira idade em paz, com o corpo e a mente saudáveis.

Agora que você conseguiu entender tudo sobre a relevância e as particularidades do processo de envelhecimento, recorra aos profissionais certos. Aproveite, também, para ajudar mais pessoas: compartilhe este conteúdo nas redes sociais e leve essas informações mais longe!

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