Recém-nascido: os 100 primeiros dias do bebê
Foram longos 9 meses de gestação até a chegada da criança. E certamente esse período foi cercado de cuidados para que tudo fosse da melhor forma possível, sejam os pais de primeira viagem ou não. Contudo, obviamente as preocupações não terminam quando o recém-nascido vem ao mundo.
Por isso, vamos mostrar neste conteúdo tudo aquilo que os responsáveis devem ficar de olho nos 100 primeiros dias do bebê, além de reforçar a importância disso para o pleno desenvolvimento dessa vida que acabou de chegar. Acompanhe!
Porque se preparar para os 100 primeiros dias do recém-nascido?
Nenhum bebê vem com manual de instruções e nem pai ou mãe nascem prontos para a responsabilidade que é cuidar de um recém-nascido, que por muito tempo será totalmente dependente dos seus responsáveis para todas as tarefas vitais. E nos 100 primeiros dias, essa dependência será redobrada.
De certa forma, os 100 primeiros dias do bebê marcam uma grande etapa de reconhecimento do mundo que esse novo ser humano tem ao seu redor.
Desde a primeira vez que o ar entra em seus pulmões, ele estará exposto a uma série de estímulos e sensações inéditas. Para os pais, será o período para a adaptação à nova rotina, que com certeza girará em torno do recém-nascido.
E depois que esse período passar, você sentirá que sim, as crianças crescem rápido demais. Logo, é fundamental procurar informações, conversar com o pediatra da criança, e trocar experiências com outros pais para entender melhor o que esperar e de que forma se preparar para essa jornada, que tem tudo para ser inesquecível.
Que cuidados tomar nesse período?
Praticamente todos os comportamentos do bebê nesses 100 primeiros dias podem ser resumidos em 5 verbos: chorar, mamar, dormir, arrotar e sujar a fralda.
Por mais que o espectro de ações seja pequeno, isso não significa que tudo será mais fácil. Para alinhar as expectativas, acompanhe nos tópicos abaixo quais são os cuidados essenciais com o recém-nascido.
Amamentação
Salvo orientação no sentido contrário, a alimentação do recém-nascido nos 100 primeiros dias deve ser exclusivamente a base do leite materno.
Ele é essencial para o desenvolvimento adequado da criança, do fortalecimento do seu sistema imunológico, e desempenha papel importante para o fortalecimento dos laços entre mãe e bebê.
No entanto, mesmo com o leite materno como único alimento, a responsabilidade por essa parte da rotina não deve recair apenas sobre a mulher.
O pai pode ajudar na indução do arroto (sobre o qual falaremos mais abaixo) ou ainda na hora de pegar ou de levar a criança de volta para o berço.
Se algum aspecto emocional ou fisiológico impedir a amamentação, o médico da criança indicará uma fórmula capaz de suprir as necessidades do recém-nascido. Nesses casos, pai e mãe podem compartilhar a responsabilidade pelas mamadas.
Arroto
Por mais estranho que possa parecer, o arroto é fundamental para o bem-estar da criança. Esse processo garante que os gases ingeridos durante a alimentação sejam eliminados, evitando dores estomacais e problemas como refluxos gástricos.
Bebês que se alimentam no peito da mãe ingerem menos gases quando comparados com aqueles que tomam leite na mamadeira. Ainda assim, em ambos os casos, é fundamental garantir que os gases ingeridos sejam expelidos por meio do arroto.
Para isso, segure o bebê na vertical por mais ou menos 20 minutos, até ouvir o arroto. Esse é um ótimo momento para o pai assumir a responsabilidade e deixar a mãe descansar. Em caso de dúvida sobre o procedimento, consulte sempre o pediatra.
Sono
Por mais que durmam bastante, o sono dos recém-nascidos é fragmentado. Nos primeiros meses em casa, é normal que cada soneca não ultrapasse duas horas. O ideal é que os pais aproveitem esses momentos para realizar outras tarefas ou mesmo descansar.
Nas primeiras semanas, o bebê pode dormir no mesmo quarto dos pais, mas nunca na mesma cama, ok? Isso facilita o monitoramento do sono da criança.
Para garantir o conforto e a segurança do recém-nascido é importante que ele durma sem travesseiro e de barriga para cima.
Choro
Por vários meses, que certamente vão além dos 100 dias iniciais de vida, o choro será a única ferramenta de comunicação entre o bebê e os responsáveis. Portanto, é fundamental saber decodificar essa sinalização um tanto quanto barulhenta.
Normalmente, os gatilhos que disparam o choro são fome, dor ou algum outro desconforto físico, como calor ou frio ou ainda a fralda suja. Nessas horas, é importante manter a calma e aos poucos tentando encontrar formas de identificar cada tipo de choro.
Higiene
Se prepare para ter a disposição necessária para várias trocas de fralda ao longo dia. Em média, um recém-nascido pode precisar passar por isso até 10 vezes ao longo de 24 horas.
Além disso, é preciso observar os cuidados com o banho, que deve ser feito com água morninha e sabonete neutro.
Por fim, nos primeiros dias do recém-nascido, é preciso fazer a higienização do coto do cordão umbilical. Para isso, limpe o umbigo do bebê com álcool 70% e hastes de algodão. Pode levar até 20 dias para que “umbigo caia”, como se costuma dizer.
Como se preparar para que o bebê tenha uma rotina mais tranquila agora e no futuro?
Por mais que represente um grande desafio, é provável que em pouco tempo os pais se acostumem com os principais cuidados em relação ao recém-nascido. Além disso, os 100 dias passam voando e, quando menos se espera, a criança já ultrapassou esse marco no desenvolvimento.
Por isso, além das preocupações dessa fase inicial, é preciso ir além no planejamento da rotina da família, não só para o presente como também para o futuro, para que tudo saía conforme esperado. Nesse sentido, a contratação de um seguro pode ser uma excelente atitude.
Com essa proteção, você e sua família estarão resguardados em caso de doenças e acidentes que comprometam a condição financeira de todos, garantindo assim a segurança financeira. Para quem tem filhos, esse pode ser um instrumento para garantir a continuidade dos estudos deles, por exemplo.
Com isso, será possível pensar em cada novo estágio da trajetória do recém-nascido, dos 100 primeiros dias até a vida adulta, com a devida proteção contra imprevistos que podem impactar de forma significativa as finanças e a rotina de sua família.
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